20 de junho de 2009

A gripe não é suína

A imprensa, via de regra, é uma aliada dos setores produtivos; é um setor essencial e estratégico para o desenvolvimento das sociedades democráticas, livres e pluralistas, mas está prestando um desserviço à Nação no caso da “Gripe A”.

Milhões de produtores e empresários rurais estão revoltados em relação ao tratamento que essa patologia viral vem recebendo nos meios de comunicação social do nosso país que insistem de chamá-la indevidamente de “Gripe Suína”.

Sabemos que o erro inicial, nesse amplo e doloroso processo de comunicação, coube à Organização Mundial da Saúde, que, em seu primeiro comunicado à imprensa, cometeu o equívoco de denominar de gripe suína o que, pelo princípio toponímico adotado nas demais ocorrências massivas da doença, deveria ter sido batizada de “Gripe Norte-Americana”. Mais tarde a OMS reconheceu esse erro, mas não conseguiu neutralizar nem reverter a obsessão da mídia por nomes fortes e catastróficos.

A suinocultura brasileira é a melhor do mundo e o mercado internacional reconhece nosso padrão de excelência. Desfrutamos de sanidade atestada pela Organização Internacional de Saúde Animal (OIE). Empregamos, nos campos, a melhor genética, a melhor nutrição e o melhor manejo de rebanhos. Nossa indústria de processamento de carne utiliza máquinas, equipamentos e instalações de mais alta tecnologia. Insumos e mão-de-obra são de primeira linha.

A cada vez que a imprensa fala em “gripe suína”, essa vasta, moderna e complexa cadeia produtiva da qual dependem mais de 2,5 milhões de pessoas, sofre abalo econômico. O efeito da comunicação de massa na economia real tem sido devastador. No mês de maio, o consumo de carne suína in natura caiu ¾ em grandes mercados, como Rio e São Paulo. Empregos e riquezas estão sendo consumidos pelo fogo da desinformação.

O mais irônico é que o suíno não tem nada a ver com Gripe A, como bem o demonstraram as investigações virológicas. Não se tem notícia de que haja algum suíno doente, nem caso de contaminação animal-homem. Mas, a mídia insiste em falar em “gripe suína” e em exibir imagens de suínos. É bem verdade que alguns jornalistas perceberam o erro e o corrigiriam, mas a maioria dos profissionais de comunicação insiste no uso do termo incorreto.

Tomamos a liberdade de propor ao Ministério da Agricultura uma ação forte e incisiva no sentido de neutralizar os efeitos desse deletério e inconveniente processo comunicacional, para evitar a derrocada da cadeia produtiva. Decididamente, a gripe não é suína.

 

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Por: Mário Lanznaster/presidente da Coopercentral Aurora

Enviado por: Marcos A. Bedin
MB Comunicação
Assessoria de Imprensa
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19 de junho de 2009

Depoimento: " Eu matei Euclydes da Cunha" – parte final

Com este post encerramos o artigo Depoimento: " Eu matei Euclydes da Cunha" onde, Dilermando de Assis, narra em detalhes ao jornal Diário de São Paulo, entre agosto e outubro de 1949, como matou Euclydes da Cunha. Assim descreve Dilermando os detalhes do crime:

Eram mais ou menos dez horas da manhã de domingo, 15 de agosto de 1909. Estávamos tomando o café da manhã na sala de jantar. Eu, dona Anna, Dinorah meu irmão e Sólon, filho de Euclydes e dona Anna, que ali pernoitara. Luiz, o caçula do casal, de pouca idade, também estava sendo alimentado. Finda sua refeição Dinorah levantou-se, se dirigido à sala da frente, para apanhar cigarros.

Pouco depois regressava, a fim de comunicar-me que Euclydes da Cunha se achava no portão, batendo. Disse-lhe então que o fizesse entrar para salas de visitas, enquanto iria a meu quarto vestir a túnica, pois me achava em manga de camisa.

Estava eu no meu quarto quando simultaneamente com o ruído de seus passos rápidos em direção ao meu quarto, ouvi Euclydes pronunciar bruscamente – Vim para matar ou morrer! Só tive tempo de perguntar – Que é isso, doutor? Desfechou-me Euclydes um tiro, atingindo-me na virilha direita, vociferando: – Bandido!Desgraçado!Mato-os…

Num gesto rápido desfechou-me o segundo tiro, este em pleno peito, que me fez cambalear, retroceder e cair dentro do quarto. Dinorah, que o acompanhara da sala e o vira sacar o revólver correu em direção ao seu quarto, naturalmente para amar-se. Nesta ocasião, Euclydes, perseguindo-o de perto, fez pontaria e alvejou-o de perto, fez pontaria e alvejou-o a queima roupa, na nuca, aos meus olhos.

Vendo meu irmão ferido pelas costas e perseguido por um agressor feroz, ergui-me e apanhei meu revólver. Euclydes desfechou-me mais um tiro, produzindo-me grande equimose na altura de uma das costelas direitas. Então, somente aí, várias vezes ferido, alvejei-o diretamente.

Em outubro de 1909, minha prisão foi decretada pela autoridade competente. De agosto a outubro, sofri coação ilegal e injusta, mantido sob incomunicabilidade e impossibilitado de defender-me.”

Leia também:

Depoimento: " Eu matei Euclydes da Cunha"

Fonte de pesquisa: Nosso Século, Abril Cultural, 1980

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Prefeitura Livre no Portal do Software Público

A solução Prefeitura Livre é a terceira solução da iniciativa privada a ingressar no Portal do Software Público e a segunda dedicada com exclusividade aos municípios brasileiros.

A Carta de liberação do projeto Prefeitura Livre no Portal do Software Público Brasileiro foi assinada ontem, dia 18/06/2009, durante o evento OpenGEO 2009, realizado na cidade de Brasília. O acordo é fruto da parceira entre a empresa Opengeo Consultoria de Informática e a Secretária de Logística e Tecnologia da Informação, do Ministério do Planejamento.


A solução Prefeitura Livre é a terceira solução da iniciativa privada a ingressar no Portal do Software Público e a segunda dedicada com exclusividade aos municípios brasileiros. De acordo com Helton Uchoa, da Opengeo Consultoria, “a intenção é criar uma comunidade de usuários e técnicos para continuar coletivamente o desenvolvimento de novos módulos para a solução”.


O Prefeitura Livre chega com dois módulos em produção: o de gestão de leis e o de gestão de programas sociais; e um terceiro que encontra-se em desenvolvimento: o de protocolo. A solução emprega o Cadastro Técnico Multifinalitário (CTM), geoprocessamento corporativo, utilização de framework de desenvolvimento com técnicas MVC e licenciamento livre.


Os participantes do Portal podem baixar a solução diretamente pelo endereçohttp://www.softwarepublico.gov.br/ver-comunidade?community_id=9066433


Conheça os dois primeiros módulos do Prefeitura Livre
- Gestão de Leis - PGM
O módulo de Gestão de Leis é um dos mais completos sistemas do Prefeitura Livre abrangendo praticamente todas as demandas da Procuradoria Geral do Município. Este módulo é flexível o suficiente para ser utilizado em outras esferas governamentais do legislativo.
Principais recursos:
=> Cadastro das leis organizadas por categorias (Lei, Decreto, Lei Complementar, Lei Ordinária, Ato Normativo, etc).
=> Organiza a lei em elementos relacionados ou hierarquizados, podendo acrescentar Artigo, Inciso, Parágrafo, Item, Alínea e Anexo no corpo da lei.
=> Revogação de trechos (textos) de uma lei.
=> Geração automatizada de arquivo digital em formato PDF em padrão pré-definido pelo gestor.
=> Armazenamento de arquivos digitais de diversos formatos (textos, imagens, etc), possibilitando manter o histórico de leis manuscritas que foram digitalizadas ou qualquer outro documento relevante relacionado com a lei.


Módulo de Gestão de Programas Sociais – CRAS -


Este módulo permite as Secretarias Municipais a gestão de um Centro de Referência de Assistência Social. Este sistema foi desenvolvido com base nos formulários do sistema do CRAS do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, sendo possível o cadastro das famílias com maiores índices de vulnerabilidade e risco social, o registro dos acompanhamentos psicológicos e sociais das famílias e dos atendidos. O módulo possui acesso ao cadastro único do munícipe e os eventos são georeferenciados e conta ainda, com controle de geração de benefícios emergenciais e de encaminhamentos profissionais.


Fonte: Portal do Software Público Brasileiro

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Jogos de Cartas: Conheça o Whist – parte final

Neste segundo e último artigo sobre o jogo de cartas, Whist, falaremos sobre o desenvolvimento do jogo, contagem de pontos e o vocabulário usado no Whist. Se você não leu o primeiro artigo, clique aqui, para ler.

O Jogo

Quem inicia o jogo é o primeiro jogador à esquerda do carteador. Este jogador, chamado de mão, descarta uma carta na mesa, e os demais jogadores, na sua vez seguindo o sentido horário, são obrigados a seguir o naipe desta carta. Um jogador só poderá descartar uma carta de outro naipe ou um trunfo se não tiver nenhuma carta do naipe da primeira carta. A vaza será ganha pela carta mais alta do naipe em jogo ou pelo trunfo mais alto.

Terminada a vaza, as cartas, são reunidas e colocadas, com a face voltada para baixo, diante do jogador vencedor, que dará início à próxima vaza. As cartas das vazas ganhas pelo mesmo jogador devem ficar separadas umas das outras, para que seja possível, no final da mão, verificar que cartas foram jogadas e para isto elas devem ser guardadas na ordem em que foram jogadas. Assim, no final de cada mão, pode-se comprovar se algum jogador negou o naipe.

Contagem de pontos

No Whist são usados comumente, dois métodos de marcação de pontos: o americano e o inglês. No sistema americano a partida é jogada até 7 pontos, que são computados da seguinte maneira: cada vaza ganha, acima de seis, vale um ponto. Desta forma se uma dupla ganhar sete vazas, marcará 1 ponto, e a outra dupla, que terá ganhado 6 vazas, nenhum ponto. Desta forma se uma dupla ganhar todas as trezes vazas, marcará 7 pontos e vencerá a partida.

Já no sistema inglês, a partida é jogada até 5 pontos, que são marcados da seguinte maneira:

1) Cada vaza ganha, acima de 6, vale um ponto;

2) Ás, Rei, Dama e Valete do naipe de trunfo são cartas chamadas de honras, e a dupla que na distribuição, receber as 4 honras marca 4 pontos e se receber 3 honras marca 2 pontos. Esses pontos são computados no final da mão, contudo, uma partida não pode ser ganha apenas com os pontos das cartas-honras; pára vencer, é obrigatório que a dupla marque também ao menos 1 ponto pela contagem de vazas, isto é, terá que vencer pelo menos 7 vazas. Além disso, se houver empate na contagem final de pontos, somente a dupla que tiver mais pontos obtidos por vazas, poderá computar os pontos das cartas-honra.

Vocabulário

No Whist são usados alguns termos próprios do jogo:

- Finesse: fazer uma finesse é jogar a terceira carta mais alta, a Dama, de um naipe, quando se tem também a mais alta, o Às, confiando que dupla adversária não tenha segunda mais alta, o Rei.

- Forçar: jogar cartas de um naipe que os adversários estão fracos.

- Carta perdida: qualquer carta sem valor.

- Slam: é o nome dado à mão em que uma dupla ganha todas as 13 vazas.

- Tenace: são assim chamadas, as cartas da mão de um jogador que são imediamente maior e menor que a carta mais forte dos adversários. Por exemplo, o jogador tem o Ás e a Dama quando os adversários têm o Rei.

Leia também:

Jogos de Cartas: Conheça o Whist

Jogos de Cartas: Cálculo - Conheça as regras da mais difícil das paciências

Jogos de Cartas: Conheça o Tute

Jogos de Cartas: O baralho espanhol

Jogos de Cartas: Saiba como nasceu a paciência

Fonte de pesquisa: Todos os Jogos, Editora Abril, 1978.

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Leilão de jóias em Porto Alegre

Banco oferta mais de 4 mil lotes de peças de ouro, pérolas e diamantes na próxima semana

A Caixa Econômica Federal realiza leilão de jóias de contratos de penhor nesta segunda-feira (22) na Agência Praça Rui Barbosa, em Porto Alegre (RS). No total, foram relacionados 4.386 lotes relativos a contratos que venceram há mais de 30 dias e emitidos pelas agências Praça da Alfândega, Menino Deus, Protásio Alves, Otávio Rocha, Praça Rui Barbosa, Independência, Mont Serrat.

Os lotes serão vendidos pelo maior lance. O menor valor é de um lote que contém 2,06 gramas, com lance mínimo de R$ 63,00, composto por uma aliança de ouro. Já o maior lote possui 41,18 g e está estimado em R$ 14.520,00. Esse lote é composto por cinco anéis, quatro brincos, um colar e um pendente de ouro, pérolas e diamantes.

Os clientes titulares dos contratos incluídos poderão regularizá-los em qualquer agência da CAIXA, por meio de equipamentos disponíveis nas salas de autoatendimento, até o dia 22/06/2009, durante o horário bancário.

Cronograma do leilão – As jóias ficarão expostas no dia 22 de junho, das 10h às 15h, na Agência Praça Rui Barbosa, localizada na Avenida Júlio de Castilhos, 276. Os lances poderão ser feitos das 8h às 20h, em qualquer agência da CAIXA, nos terminais de autoatendimento. O resultado será divulgado na terça-feira (23), a partir das 11h ou pela internet no site da CAIXA (www.caixa.gov.br).

O pagamento (sinal ou integral) deverá ser efetuado, impreterivelmente, na terça-feira (23/06), também na agência Praça Rui Barbosa, a partir da divulgação do resultado. As jóias somente poderão ser retiradas com o pagamento integral, conforme disposto no edital.

Como participar - Para participar do leilão, bastam a identificação e o cadastramento em agência da CAIXA que trabalhe com penhor de jóias mediante a apresentação de original e cópia de documento de identidade, CPF regular perante a Receita Federal e comprovante de endereço. Os lances poderão ser efetuados nos equipamentos disponíveis nas salas de autoatendimento de todas as agências da CAIXA, no dia 22/06/2009, com o uso da senha fornecida durante o cadastramento.

Os interessados encontrarão no site da CAIXA (www.caixa.gov.br), na opção download - venda de jóias, o edital e também o catálogo com os contratos relacionados.

Serviço

Leilão de Jóias da CAIXA em Porto Alegre

Data de exposição: 22/06/2009

Horário da exposição: das 10h às 15h

Data do resultado, pagamento do sinal ou pagamento total: 23/06/2009

Data máxima para integralização do pagamento: 25/06/2009

Local: Agência Praça Rui Barbosa (Ag. 0453), localizada na Avenida Júlio de Castilhos, 276, Centro – Porto Alegre (RS)

Fonte: Assessoria de Imprensa da CAIXA - Regional Porto Alegre

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18 de junho de 2009

Convênio para contratar presos

Ainda este ano, presos que estão cumprindo pena em regime aberto ou semi-aberto nas penitenciárias do Distrito Federal (DF) terão a oportunidade de trabalhar no Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Segundo o juiz auxiliar da presidência, Erivaldo Ribeiro, o CNJ estuda a possibilidade de oferecer vagas, a partir de convênio que será assinado com a Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap-DF) para promover as contratações, de forma a contribuir para a reintegração social de detentos, uma das prioridades do Conselho.

O projeto está de acordo com a recomendação do CNJ número 21 de 2008, que estimula os tribunais do país a contratar mão-de-obra de presos e egressos do sistema carcerário, dentro do projeto Começar de Novo, do Conselho Nacional de Justiça.  “Se cada um dos tribunais brasileiros se dispuser a fazer esse tipo de contratação teremos um grande avanço social na reinserção dessas pessoas na sociedade”, destaca o secretário-geral do CNJ, Rubens Curado.

No Judiciário, o Supremo Tribunal Federal (STF) foi pioneiro na adoção do projeto. Atualmente, 14 sentenciados trabalham no STF, em funções de mensageiro, auxiliar administrativo, entre outras, alguns deles, inclusive, no gabinete da presidência. O designer gráfico Yury Draw é um desses funcionários. Com uma pena total de 18 anos, dos quais já cumpriu mais de quatro, ele agora trabalha na área de Recursos Humanos do STF e garante que o projeto mudou sua vida. "Eu estava sem perspectiva, com a autoestima-baixa e agora estou trabalhando no órgão mais alto da Justiça brasileira", comemora.

Ele conta que o convênio também mudou a consciência dos que cumprem pena no DF. "Muitos melhoraram o comportamento e estão ansiosos para participar do projeto", destaca Yury Draw. Pelo trabalho no STF, os detentos recebem entre R$ 550,00 e R$ 650,00, dependendo do nível de escolaridade. De acordo com o diretor executivo da Funap-DF, Brás Justino da Costa, o convênio firmado com o STF deu maior credibilidade ao programa. "Desde então, vários órgãos públicos já nos procuraram", comemora.

Um deles foi o Superior Tribunal de Justiça (STJ), que, segundo Justino, pretende contratar 60 detentos m funções de eletricista, jardineiro, entre outros. Os ministérios da Justiça, do Esporte e do Trabalho são outros órgãos federais que já mantém convênios com a Fundação no intuito de promover a reintegração social de presos. Os órgãos públicos ou empresas privadas interessadas em participar do projeto devem entrar em contato com a Funap-DF nos telefones (61) 3233-8523 ou (61) 3234-0907 para obter maiores informações.

Fonte: Agência CNJ de Notícias

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Concurso vai eleger o melhor queijo

Da Paraíba, de Pernambuco ou do Ceará? Afinal, quem produz o melhor queijo da Região Nordeste

A questão é quase tão antiga quanto o próprio queijo coalho. E para tirar a dúvida, representantes de todos os estados nordestinos vão disputar, nesta quarta-feira (17), em Fortaleza, o título de fabricante do melhor queijo da região. A disputa acontece durante o 'Pecnordeste - XIII Seminário Nordestino de Pecuária'.

No Ceará, a agroindústria do queijo artesanal apresenta destacada importância e, só na região do Jaguaribe, existem cerca de 400 produtores de queijo coalho. Os dados são da Associação dos Produtores de Leite e Derivados do município, que estima o uso de 40 mil a 50 mil litros de leite por dia na fabricação desse tipo de queijo.


O queijo coalho é um dos elementos que dão identidade cultural ao povo nordestino e figura entre as iguarias típicas da culinária regional. Com um tipo de produção simples, o seu processo de fabricação é baseado na coagulação do leite e na prensagem da massa. O consumo por ser fresco, assado ou como ingrediente em diversos pratos regionais.


Por isso, é grande a expectativa para o concurso, uma disputa que acontece durante o Festival Gastronômico que pretende mostrar, na prática, as mais variadas formas de uso desse produto que se consolida como um dos mais versáteis ingredientes da culinária tipicamente nordestina.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

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17 de junho de 2009

A maior tragédia geoambiental da história brasileira

De acordo com o geólogo e doutor em Engenharia Civil Juarês José Aumond, a região do Vale do Itajaí precisa, após as chuvas que abalaram diversas cidades, “pensar um novo olhar sobre o amanhã”.

A alta precipitação de chuvas, somada ao desrespeito à natureza, ocasionou a maior tragédia climática brasileira, aponta o geólogo. “Mais de 80% dos deslizamentos tiveram como causa a atividade humana. Induzimos a tragédia com desmatamentos e ocupação inadequada de áreas ambientalmente frágeis, como margens de rios, fundos de vales e encostas muito íngremes”, exemplifica.

Para o especialista, a solução imediata é desenvolver um intenso trabalho de conscientização e educação ambiental para evitar, por exemplo, novamente a ocupação de áreas ambientalmente frágeis. No caso de Blumenau, cidade gravemente atingida por desmoronamentos, o geólogo afirma que a situação precisa ser urgentemente repensada. “Teremos que adaptar nossos projetos de engenharia e urbanização ao terreno e não esperar que o terreno se adapte aos nossos projetos”. desli200

Entre as possíveis soluções está a verticalização urbana em algumas áreas (principalmente para a região norte da cidade), a recuperação com obras de contenção e, ainda, a evacuação de regiões. “A tomada de decisão deverá ser muito criteriosa para não provocar um impacto social e econômico. Tragédias como a ocorrida em novembro de 2008 são momentos oportunos para elevarmos o nível de percepção ambiental da comunidade”.


A palestra que acontecerá na UNIASSELVI, no dia 23 de junho, já foi apresentada para diversas administrações municipais, grupos técnicos-científicos formados pelo decreto do Governo do Estado para os estudos da tragédia e para a Câmara Brasil-Alemanha. O geólogo fez apresentações ainda no encontro nacional da Sociedade Brasileira para Recuperação de Áreas Degradadas e na Semana do Meio Ambiente de Blumenau. Juarês José Aumond já recebeu prêmios em diversos eventos ligados à preservação ambiental.


Serviço: palestra “A maior tragédia geoambiental da história brasileira”, com o Prof. Dr. Juarês José Aumond. Dia 23 de junho, às 19h, no Teatro Da Vinci, UNIASSELVI de Indaial (Rodovia BR-470, Km 71, 1.040, Bairro Benedito). Mais informações pelo e-mail engenhariaambiental@uniasselvi.com.br ou pelo telefone (47) 3281-9000. Entrada franca.

Fonte: Prefeitura Municipal de Indaial

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Festival de Cinema Ambiental

Empresários e profissionais poderão participar de mais de 30 oficinas, encontros de negócios e orientações sobre todos os elos deste mercado

A 11ª edição do Festival Internacional de Cinema Ambiental (Fica), na histórica Cidade de Goiás, será inaugurado nesta terça-feira (16), prosseguindo até domingo (21). Muitos cineastas e amantes do cinema aguardam por este evento, cuja envergadura cresce a cada ano. Além deles, empresas, profissionais e parceiros de toda a cadeia produtiva do audiovisual goiano também esperam por este momento, especialmente para participar do VI Empório Sebrae Fica, uma realização do Sebrae em Goiás e parceiros dentro do Festival.


O Empório Sebrae Fica, nos dias 17 a 20 de junho, vai oferecer capacitações para todos os elos da cadeia produtiva do audiovisual: desde o planejamento, elaboração do projeto, passando pela captação e parcerias, até chegar na produção, distribuição e pós-produção. “A proposta é grandiosa, ousada, mas vamos conseguir graças a parcerias importantes, como com a Agepel e o Senac”, informa o coordenador do Empório, Décio Coutinho.

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Serão mais de 30 oficinas de temas variados desse universo, como: roteiro, fotografia, edição, linguagem cinematográfica, tratamento de imagens, autoração de DVD, efeitos especiais, maquiagem artística, documentário, animação etc. Os oficineiros convidados são profissionais de renome nacional e internacional, como Maria Thereza Azevedo, Gabriela Amaral Almeida e Luis Guilherme de Pádua de Sousa Lima.


Outro momento muito esperado dentro do Empório é a rodada de negócios, quando os empresários e profissionais terão encontros com compradores e investidores do setor para apresentar seus trabalhos e tentar parcerias de produção, co-produção e distribuição.


O Empório terá, ainda, uma feira com obras e serviços das empresas e instituições que compõem esse mercado em Goiás. Já estão confirmadas: Carmelice Maquiagens, Coletivo Perro Loco, Go Film Commission, Sambatango Filmes, Universidade Estadual de Goiás, Universidade Católica de Goiás, APL do Audiovisual de Goiânia, Senac e Pequininos.

Serviço:
VI Empório Sebrae Fica
17 a 20 de junho de 2009
Cidade de Goiás - Goiás
XI Festival Internacional de Cinema Ambiental (Fica)
Dias 17 a 20 de junho de 2009
Cidade de Goiás – Goiás

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

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16 de junho de 2009

Isolado vírus da Influenza A

Seqüenciamento genético, realizado pelo Instituto Adolfo Lutz, revela que proteína do vírus não é do mesmo padrão do encontrado na Califórnia.

O Estado de São Paulo conseguiu isolar e seqüenciar, de forma pioneira no Brasil, o vírus da gripe A H1N1, popularmente conhecida como gripe suína. O trabalho foi realizado pelo Instituto Adolfo Lutz, órgão da Secretaria de Estado da Saúde, a partir do material colhido do primeiro caso paulista da doença, confirmado em abril.

Seguindo as diretrizes da OMS (Organização Mundial de Saúde), a Secretaria denominou a nova estirpe de Influenza A/São Paulo/H1N1. O seqüenciamento genético revelou uma mutação na proteína Hemaglutinina, responsável pela capacidade de infectar do vírus, que já não tem o mesmo padrão do vírus da Califórnia (EUA), o primeiro isolado na atual pandemia.

A caracterização genética do vírus é fundamental na investigação da epidemiologia molecular, para saber se o padrão se mantém ou já diferenciou dos encontrados em outras regiões do mundo.

“Esse trabalho é de extrema importância para monitorar o comportamento do vírus, o que irá contribuir para a produção da vacina e para avaliar a resposta aos medicamentos anti-virais”, afirma Clelia Aranda, coordenadora de Controle de Doenças da Secretaria de Estado da Saúde.h1n1_1

Até o momento foram registrados no Estado 27 casos de gripe A H1N1. Outros 21 casos são considerados suspeitos e estão sendo investigados. Não há nenhum óbito pela doença em São Paulo.

Dezoito hospitais em todo o Estado funcionam como referência para atendimento de casos suspeitos da nova gripe. Essas unidades possuem leitos de isolamento e ficam de prontidão para identificar qualquer caso, comunicar o fato imediatamente ao Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) da Secretaria e colher amostras de secreções nasais e da garganta dos pacientes.

Os exames virológicos estão sendo realizados no Instituto Adolfo Lutz, órgão da pasta, uma das três referências nacionais para a identificação da influenza, que atende às normas de biossegurança necessária para a manipulação de vírus.

O Instituto Adolfo Lutz, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, fotografou o vírus da Gripe A(H1N1) também conhecida por gripe suína. As imagens foram captadas pelo serviço de microscopia eletrônica após serem ampliadas 200 mil vezes.

Após o isolamento do vírus influenza H1N1 em cultura de célula, o Adolfo Lutz fez as imagens para análise morfológica do vírus, que apresenta as mesmas características do grupo influenza. É uma partícula típica de vírus influenza.

O aparelho usado para fazer as fotos tem capacidade para ampliar imagens em um milhão de vezes. Adquirido pela Secretaria em 2007, o microscópio é totalmente computadorizado e possui maior resolução, gera imagens mais nítidas e é capaz de mostrar até estruturas internas dos vírus. Com o manejo mais ágil será possível reduzir tempo de análises de exames. Importado do Japão, custou R$ 650 mil à Secretaria.

A seção de Microscopia Eletrônica do Adolfo Lutz tem perfil de atividade diferente dos demais laboratórios existentes no Brasil. É um dos únicos serviços que realizam diagnóstico rápido de vírus. As atividades se tornam de fundamental importância em situações emergenciais, onde a análise veloz é crucial.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Secretaria de Saúde de São Paulo

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Sobre ética e responsabilidades - Moral de cuecas

Os preceitos morais estão incrustados nas nossas entranhas de tal forma que nem sempre percebemos o quanto eles nos “tomam” e acabam por direcionar as nossas ações e decisões.

Porém, o fato de carregarmos, sem opção de escolha num primeiro momento, os padrões morais do contexto no qual estamos inseridos nos exime da responsabilidade pelas nossas ações, apesar da influência de fatores inconscientes, subliminarmente? Então se o “cara” foi desleal, sacana, ou abusou da boa fé de alguém será que vale desculpá-lo porque foi criado assim, sua mãe ou pai agia dessa forma com ele? Geralmente quem abusa sexualmente de alguém foi vítima também de situação semelhante na infância. Vale relevar isso, em função de vivências que ele não pode ser responsabilizado por ter vivido?

É uma questão de dignidade e respeito com o outro, vê-lo como responsável pelos seus atos, independente de suas origens, pois há que se acreditar que somos seres capazes de novas aprendizagens e essas só ocorrem diante de situações de limite. Permanece no “erro” quem intimamente talvez tenha muitos ganhos com isso e geralmente ganhos perversos que ferem física ou psicologicamente o semelhante. O duro é quando vemos a sacanagem institucionalizada através da corrupção, por exemplo, ou quando não percebemos sanção onde ela deveria ocorrer. Muitas autoridades que deveriam fazer valer as conseqüências do cidadão burlar as leis de trânsito “deixam passar” o motorista alcoolizado, potencial assassino nas vias públicas, por exemplo.

“Deixar passar” o que talvez não pudesse ser deixado em “branco”! Vivemos isso muitas vezes nas nossas casas ou nos contatos sociais, relevando situações para não nos estressarmos ou por covardia. O pior é quando nos acostumamos tanto com absurdos que eles passam a não ser mais percebidos.

Se a ética aristotélica preconizava que devíamos ser virtuosos, isto é, controlados nos nossos impulsos e desejos pelo bem da coletividade e se o cristianismo trouxe como novidade um controle dos “pecados” pelo temor a Deus, o que vivemos hoje? Se o bem comum pelo visto está indo pelas “cucunhas” e o temor a Deus parece cada vez mais questionável, o que ainda teria o poder de nos fazer parar? Que ética é essa que ainda nos resta? O que estamos construindo como padrões morais, do que seja certo ou errado, justo ou injusto para minimamente podermos conviver enquanto humanos ou nos chamarmos de humanos?

Falo de ética aqui, entendendo-a como uma reflexão sobre os preceitos morais e os valores de uma determinada sociedade. É essa mesma ética que de uma certa forma interfere no equilíbrio emocional de todos nós. É o difícil embate entre o que desejamos e o que é considerado viável ou não de ser realizado, por encaixar-se ou não nos valores de uma determinada cultura, que pode nos fazer crescer ou adoecer. Uma sociedade “livre”, onde utopicamente todos possam ser e fazer tudo é algo impensável. Não há na história da civilização algo que possa ser chamado de organização social sem “interdição” ou leis que ordenem minimante as ações do ser humano.

Que os padrões morais e éticos nos cerceiam pode ser fato e que muitas vezes é uma “moral de cuecas” também é fato. Que podemos ser escravos e participantes de uma hipocrisia moral também é uma possibilidade. Então, o que nos resta? Como realizar o difícil embate de preservar a singularidade e o desejo de cada um, dentro dos limites que nos é dado perceber? Essa possibilidade pode ser vista como conquista, utopia ou uma farsa!

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Por: Návia T. Pattussi/Psicanalista/naviat@terra.com.br

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Linha telefônica clonada gera indenização

A 3ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Santa Catarina determinou à Brasil Telecom S/A o pagamento do dobro do valor cobrado indevidamente na fatura de Ingo e Érica Herhardt, bem como proceda à indenização de R$ 3 mil, por danos morais.

A linha telefônica do casal foi clonada, o que resultou num desconto superior ao valor da fatura telefônica usual, revelado no débito automático da conta corrente. Na ação judicial, os clientes alegaram constrangimento proveniente do atendimento deficiente prestado pela empresa de telefonia, pois ficaram dois meses tentando obter uma solução e não foram atendidos.

A empresa, por sua vez, disse que não agira de má-fé ao efetuar os descontos e, por isso, deveria ressarcir o valor exato das ligações. "A empresa deveria tomar as precauções necessárias para que tal infortúnio não ocorresse aos consumidores. Por certo, o caso em tela não é isolado, não havendo como sustentar a boa-fé da concessionária numa hipótese em que se mostrou negligente para com o consumidor, que foi quem verificou o problema e buscou a solução", explicou o relator do processo, desembargador Pedro Manoel Abreu.

A empresa sustentou, ainda, o enriquecimento ilícito dos clientes em razão do elevado valor da indenização moral. O magistrado, entretanto, considerou razoável o valor estipulado pela Comarca de Joinville e o confirmou. A decisão foi unânime. (Apelação Cível n. 2008.040506-0)

Fonte: TJSC

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15 de junho de 2009

Cidadania e Justiça também se aprendem na prisão

Ao contrário do que ocorre na maioria das prisões brasileiras, os presos de Imperatriz, no Maranhão, são informados semanalmente do andamento da execução de sua pena.

A juíza Samira Barros Heluy, da 5ª Vara Criminal de Imperatriz (MA), desenvolve o projeto “Cidadania e Justiça também se aprendem na prisão”, voltado para a prestação de informações aos detentos. O projeto, que está em funcionamento desde o dia 27 de maio, foi criado depois que a juíza percebeu que a grande preocupação dos internos da Central de Custódia de Justiça era sobre informações dos seus processos. “Eles se sentiam abandonados e, tudo que precisavam, era de um pouco de atenção por parte do Judiciário”, afirma.

Ao todo, a Central de Custódia de Justiça pospri200 sui 325 presos entre provisórios e condenados. Com o projeto, Samira Heluy reserva as quartas-feiras para levar informação aos detentos sobre sua situação prisional. “Nas visitas que fazia ao Centro de Custódia, os presos não se queixavam das condições do presídio, sempre me paravam e pediam informações sobre o cálculo da sua pena”, explica a juíza. Segundo a magistrada, os presos se sentem abandonados e, na grande maioria, são pessoas carentes que não têm condições de arcar com os custos de um advogado. Diante disso, pelo projeto “Cidadania e Justiça também se aprendem na prisão”, a juíza seleciona, por sorteio, um grupo de presos para participarem do encontro nas quartas-feiras. “Faço uma seleção prévia dos processos daquela turma. No dia da aula mostro ao preso o atestado de pena a cumprir, o cálculo do benefício e o relatório processual”, explica.

De acordo com Samira Heluy, em cada encontro, ela procura atender cerca de 15 internos. Os encontros acontecem de 8h30 às 13h30 e têm o apoio da Secretária Processual Raquel Goudard e da advogada Helena Amorim. A advogada é voluntária no projeto e procura reforçar a auto-estima dos presos. A juíza afirma que a recepção dos presos tem sido muito positiva. “Fiquei muito empolgada com o projeto. Muitos dizem que estou perdendo uma manhã, mas na verdade estou dando um pouco de atenção a eles”, diz. O projeto tem a colaboração do Centro de Defesa de Direitos Humanos e de Promoção da Cidadania Padre Josimo; 3º Batalhão da Polícia Militar de Imperatriz; Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB); Associação dos Magistrados do Maranhão (Amma); 5ª Promotoria Criminal da Comarca de Imperatriz; e Sindicato dos Bancários do Maranhão.

Fonte: Agência CNJ de Notícias

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Conheça as belas da Festa do Colono

Jaqueline Rebechi é a rainha da 27ª Festa do Colono de Itajaí.

A rainha e as princesas da 27ª. Edição da Festa Nacional do Colono, de Itajaí - SC, foram escolhidas na tarde de sábado, 13/06, em evento que fez parte da Semana do Município, no Parque do Agricultor Gilmar Graf. Na oportunidade, foi também feito o lançamento da Festa com a apresentação do material publicitário e da programação.

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Jaqueline Rebechi, do Campeche, foi escolhida a rainha da Festa do Colono pela comissão julgadora.
Helaine Cristina Montegno, de Salseiros, e Jamile Girardi, do Espinheirinho, foram escolhidas, respectivamente, primeira e segunda princesas.


A 27ª. Festa Nacional do Colono ocorre de 23 a 26 de julho próximo no Parque do Agricultor Gilmar Graf, Baía, Itajaí, SC. Exposição, feiras, apresentações culturais e shows nacionais fazem parte da programação do evento.

Fonte: Prefeitura Municipal de Itajaí - Foto: Jonnes David

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MBA em Gestão de Sociedades Cooperativas

A Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc), unidade de Chapecó, e a Cooperativa Regional Alfa (Cooperalfa) firmaram parceria para promover o curso de MBA em Gestão de Sociedades Cooperativas.

A aula inaugural, ministrada pelo professor Doutor José Carlos Assis Dornelas, que falará sobre Empreendorismo, será no dia 19 deste mês, a partir das 18 horas, no plenarinho da universidade, com assinatura do convênio entre as duas instituições.

O curso, na modalidade empresarial e focado na capacitação dos gestores da cooperativa, terá uma coordenação compartilhada entre os professores Gilberto Pinzetta,  (Unoesc), e Alexandre Marcos Bonan (Cooperalfa).

Segundo a coordenação, a matriz curricular do curso foi planejada de forma a atender as necessidades vivenciadas diariamente na gestão do sistema cooperativista.  Participaram do curso 40 profissionais da cooperativa, ligados a gestão do cooperativismo.

O objetivo da especialização é desenvolver habilidades através da capacitação técnica especificamente voltada para estes profissionais. O curso permitirá a otimização dos recursos técnicos e humanos disponíveis e o aperfeiçoamento dos instrumentos de gestão. As aulas serão ministradas quinzenalmente. O encerramento do curso será em outubro de 2010, e os participantes terão mais seis meses para elaboração da monografia. No total serão 400 horas-aula ministradas.

Os profissionais participantes serão indicados pela Cooperalfa e receberão bolsa de estudos parciais possibilitadas via parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Cooperativismo (Sescoop) de Santa Catarina.

Este não é o primeiro curso de especialização que a Unoesc Chapecó desenvolve em parceria com outras instituições. Em abril deste ano iniciou o curso de Contabilidade para Sociedades Cooperativas em parceria com a Coopercentral Aurora. “Iniciativas como esta tendem a contribuir com o desenvolvimento regional, uma vez que os cursos são elaborados a partir de demandas existentes das instituições parceiras. E a Unoesc busca priorizar essas parcerias para prestar serviços educacionais de alta qualidade e com foco no mercado e nos desafios da vida empresarial moderna”, avalia o diretor da Unoesc Chapecó, Eliandro Bortoluzzi.

A matriz curricular é composta por 13 disciplinas, mais um treinamento corporativo vivencial (ao ar livre, para trabalhar o desenvolvimento de algumas habilidades) e o corpo docente é formado por doutores e mestres experientes e de Instituições reconhecidas de várias regiões diferentes do Brasil, com o intuito de contribuir para o pleno desenvolvimento destes profissionais.

Por: Marcos A. Bedin
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14 de junho de 2009

PIB ou FIB?

A medida econômica proporcionada pelo Produto Interno Bruto (PIB) é equivocada.

Ela não leva em conta capitais sociais, nem mesmo os custos ambientais. Outras alternativas estão sendo buscadas em contrapartida ao PIB, como é o caso da Felicidade Interna Bruta (FIB).

A FIB baseia-se no princípio de que o verdadeiro desenvolvimento de uma sociedade humana acontece quando ele se dá tanto no campo espiritual como no material.

Assim, a FIB escora-se em quatro pilares: promoção de um desenvolvimento socioeconômico sustentável e igualitário, preservação e promoção dos valores culturais, conservação do meio ambiente e estabelecimento de uma boa governança.

“Quando os manuais de economia forem corrigidos e todos os custos sociais e ambientais da produção forem incluídos nos preços aos consumidores, perceberemos que a produção e o comércio locais e regionais são mais eficientes”, declara a consultora inglesa Hazel Henderson em entrevista ao Instituto Humanitas (IHU), da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos).

Henderson destaca que a globalização da produção e do consumo acarretou muito desperdício de energia no transporte e muita destruição da biodiversidade. Ela defende que o comércio mundial deixe de transportar bens e passe a intercambiar serviços.

Na avaliação do economista Ladislau Dowbor, o sistema econômico hoje vigente no mundo ocidental mostra-se destrutivo em termos ambientais e injusto em termos sociais.

“Hoje os bancos estão falindo e dizemos ‘estamos em crise’. Mas quando morrem todos os anos dez milhões de crianças por causas ridículas, como não ter acesso à água limpa, isso não é crise?” – questiona na entrevista concedida ao IHU.

A conta de Dowbor é simples: Ao dividir o PIB do mundo, que é de 60 trilhões de dólares, pela população mundial, que é de 6,7 bilhões de habitantes, chega-se a um resultado que dá cerca de 5 mil reais (2.560 dólares) por família de quatro pessoas, por mês.

“Isso é importante, porque significa que, se o que o planeta produz hoje fosse distribuído de maneira minimamente justa, daria para todo mundo viver de maneira digna e confortável”, garante.

O ambientalista e coordenador do Portal EcoDebate, Henrique Cortez, também faz suas contas. “A produção agrícola mundial é, comprovadamente, mais do que suficiente para alimentar toda a população do planeta. Mesmo assim enfrentamos uma inaceitável crise alimentar”, afirma, assinalando que com a produção hoje registrada daria para alimentar nove bilhões de pessoas.

O economista francês Serge Latouche, também em entrevista ao IHU, tem outro cálculo. Ele lembra que o espaço disponível no planeta Terra é limitado, de 51 bilhões de hectares. Mas o espaço “bioprodutivo” - útil à produção - é mais restrito ainda, em torno de 12 bilhões de hectares. Dividido pela população mundial chegar-se-ia a 1,8 hectares por pessoa.

No entanto, um cidadão dos Estados Unidos consome 9,6 hectares, um canadense 7,2, um francês 5,2 e um italiano 3,8. “Mesmo havendo grandes diferenças no espaço bioprodutivo disponível em cada país, estamos bem longe da igualdade planetária”, aponta.

Para reforçar o seu argumento, Latouche menciona que cada americano consome em média em torno de 90 toneladas de materiais naturais diversos, um alemão 80, um italiano 50. “Em outros termos, a humanidade já consome perto de 40% mais que a capacidade de regeneração da biosfera”, comprara.

Os Estados Unidos, com 4% da população mundial, consomem 25% da energia do planeta, arrola Dowbor na entrevista. “Se adotarmos uma forma de consumo tipo norte-americana, precisaríamos hoje de mais quatro planetas, mesmo não havendo aumento da população”, frisa.

Dowbor assinala que não é possível conciliar a sustentabilidade do planeta com a economia. Ele também questiona a mensuração do PIB e defende uma nova contabilidade, que leve em conta a qualidade de vida das pessoas.

Quando uma equipe é contratada para limpar um curso d’água poluído por dejetos, na verdade o PIB está crescendo com essa contratação, porque se aumenta o fluxo do uso de recursos, exemplifica.

“Mas quando pegamos a Pastoral da Criança que, por medidas preventivas e sem gastar em medicamentos ou com hospitalização, ela reduz a mortalidade das crianças, percebemos que ela não está aumentando o PIB, mas está reduzindo-o, porque reduziu gastos com medicamentos”, avalia Dowbor.

Fica parecendo, pois, que aumentar o PIB sempre é bom, que usar mais recursos também o é, quando, na verdade, a humanidade está gastando os recursos do planeta, contabiliza.

Fonte: ALC

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Nova lei dos cheques

Em 12/01/2009, foi aprovada pela Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina, a Lei 14.649, que trazia enormes prejuízos aos lojistas catarinenses, pois obrigava, de forma absurda, em seu art. 1º, que os estabelecimentos comerciais que recebem cheques, após consulta ao SPC e/ou Serasa e em não havendo restrições naqueles bancos de dados, estariam obrigados a aceitar o pagamento através de cheques.

Capitaneadas pela FCDL/SC, em mobilização histórica, as CDL’s encamparam objetivo no sentido de alterar o texto original da famigerada Lei, tão prejudicial aos nossos associados. A preocupação do presidente da CDL Chapecó, Dornéles Dávi, era sobre os índices de inadimplência, principalmente relacionados aos cheques pré-datados. “Todos os cuidados devem ser tomados para garantir uma boa venda. Da forma como o texto foi modificado devolve para os lojistas a avaliação para concessão do pagamento com cheque”.

Ao mesmo tempo em que o departamento jurídico da FCDL/SC, em ação rápida, obteve Liminar suspendendo os efeitos da referida Lei, foi elaborado Projeto de Lei, que recebeu o nº 0001.2/2009 e apresentado à Alesc, pelo deputado Darci de Mattos (DEM). Em ações constantes, sejam políticas ou técnicas, a diretoria, em conjunto com os departamentos jurídico e parlamentar e as CDL’s, em tempo recorde, conseguiu sensibilizar os deputados no atendimento ao nosso pleito e assim, o referido PL foiaprovado e transformado na Lei 14.708, SANCIONADA pelo Governador do Estado, Luiz Henrique da Silveira, em 28.05.2009 e PUBLICADA no Diário Oficial do Estado.

O novo texto do art. 1° ficou assim: “A pessoa física ou jurídica, que aceitar o pagamento da aquisição de bens ou se serviços pela modalidade de pagamento de cheque, deverá, tal qual procede na concessão de crédito, estabelecer as condições de forma clara e de maneira que o consumidor tenha conhecimento destas de forma antecipada”.

Por:Marcos A. Bedin
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