16 de janeiro de 2014

Os benefícios da terapia por ondas de choque na ortopedia

Estudos com alto nível de evidência têm demonstrado a eficácia do tratamento por ondas de choque no alívio de dores crônicas, causadas por diversas patologias. A técnica não necessita de nenhum tipo de incisão (corte) ou injeção de qualquer substância, e existem equipamentos específicos para utilização em cada área.

A onda de choque mecânica acústica (ou onda de impacto) é um pulso sônico ou uma energia cinética e sua força de transmissão depende das propriedades físicas do tecido onde é aplicada (líquido ou sólido). Entre outras indicações, o uso das ondas de choque possui um efeito que estimula o desenvolvimento do tecido ósseo quando aplicada em pacientes com fraturas de difícil consolidação. Outra vantagem proporcionada pelo tratamento é o fato de o método não ser invasivo e, com isso, evitar a cirurgia em muitos casos.

Na ortopedia, segundo o médico ortopedista e traumatologista, Joaquim Reichmann, de Chapecó (SC), as indicações abrangem patologias de caráter crônico, como esporão de calcâneo, algumas tendinites, inflamações de ombro e cotovelo, bursites e outras alterações dos tendões que não foram solucionadas pelos tratamentos habituais.Artrose

As ondas de choque atuam de diversas maneiras, tais como: ação mecânica, causando formação de microbolhas que eclodem fragmentando a calcificação, ação analgésica por intenso estímulo local, liberando enzimas locais que atuam na fisiologia da dor e ação vascular que induz a produção de fatores de crescimento celular que estimulam a formação de novos vasos sanguíneos. “A aplicação é rápida e a resposta definitiva ocorre no período de três a quatro semanas, dependendo da doença e do grau de acometimento.

Segundo o médico, as lesões que têm indicação para terapia por ondas de choque podem ser agrupados por região anatômica da seguinte forma: pé e tornozelo -  fascite plantar (esporão de calcâneo), tendinopatia do tendão de Aquiles e canelite;     joelho -  tendinopatia patelar e tendinopatia da fascia lata; quadril -  bursite trocanteriana,  pubalgia e necrose da cabeça de fêmur; cotovelo - epicondilite lateral e epicondilite medial; ombro -  tendinopatia calcárea do ombro, bursites e tendinites crônicas; dor crônica de origem muscular como lombalgia e cervicalgia; além de fraturas com retardo de consolidação e pseudoartrose.

Fonte: MARCOS A. BEDIN

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