7 de dezembro de 2011

Os dez alimentos mais contaminados por agrotóxicos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) constatou que os produtores rurais têm usado agrotóxicos não autorizados no plantio de determinados alimentos. Em 2010, a Vigilâncias Sanitária avaliou 2.488 amostras de alimentos, sendo que 28% apresentaram resultado insatisfatório para a presença de resíduos dos produtos. Deste total, 605 (24,3%) amostras estavam contaminadas com agrotóxicos não autorizados.

Quando o uso de um agrotóxico é autorizado no País, os órgãos responsáveis por essa liberação, indicam para que tipo de plantação ele é adequado e em que quantidade pode ser aplicado.

Em 42 amostras (1,7%), o nível de agrotóxico estava acima do permitido. Em 37% dos lotes avaliados, não foram detectados resíduos de agrotóxicos.

“Os resultados insatisfatórios devido à utilização de agrotóxicos não autorizados resultam de dois tipos de irregularidades, seja porque foi aplicado um agrotóxico não autorizado para aquela cultura, mas cujo [produto] está registrado no Brasil e com uso permitido para outras culturas, ou seja, porque foi aplicado um agrotóxico banido do Brasil ou que nunca teve registro no País, logo, sem uso permitido em nenhuma cultura”, conclui o relatório do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos de Alimentos (Para).

O pimentão lidera a lista dos alimentos com grande número de amostras contaminadas por agrotóxico. Em quase 92% das amostras foram identificados problemas. Em seguida, aparecem o morango e o pepino, com 63% e 57% das amostras com avaliação ruim.

Em uma amostra de pimentão, foram encontrados sete tipos diferentes de agrotóxicos irregulares. A batata foi o único alimento sem nenhum caso de contaminação nas 145 amostras analisadas.

A agência reguladora constatou também que, das 684 amostras consideradas insatisfatórias, 208 (30%) tinham resíduos de produtos que estão sendo revistos pela Vigilância Sanitária ou serão banidos do País, como é o caso do endossulfan e do metamidófos, que serão proibidos no Brasil nos próximos dois anos.

Em 2010, foram avaliados resíduos de agrotóxicos em 18 tipos de alimentos em 25 estados e no Distrito Federal. São Paulo não participou do programa.

A lista com os dez alimentos com mais amostras contaminadas com resíduos de agrotóxicos é a seguinte:

1) pimentãopimentão

2) morango

3) pepino

4) cenoura

5) alface

6) abacaxi

7) beterraba

8) couve

9) mamão

10) tomate

Fonte: Agência Brasil

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6 de dezembro de 2011

Deficiência óssea da face pode provocar apneia do sono

Uma noite mal dormida pode interferir seriamente nos rendimentos do dia seguinte. São muitos os motivos que podem fazer uma pessoa perder o sono, como o estresse, cansaço, preocupações e problemas de saúde. A Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) é uma doença que atinge grande parcela da população. O que muitos não sabem é que ela pode estar relacionada com a deficiência óssea da maxila e da mandíbula. A informação é do especialista em cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial e mestre em lasers e odontologia, Silvio Mauro Gallon, da Clínica Arte e Face de Chapecó.

    A apneia do sono ou noturna, como é chamada, é caracterizada pela suspensão da respiração enquanto a pessoa dorme, pois inibe a passagem de ar ao nível da garganta. Geralmente, não interrompe o sono, mas altera o padrão de sono, passando de profundo para superficial. Ou seja, interfere no bom repouso e descanso e provoca fadiga e sonolência durante o dia.

    “O especialista explica que esse é um assunto extremamente interessante, atual e inovador. Até há algum tempo, pouco se falava que a apneia pode ter influência de problemas com os ossos da face, mas agora os tratamentos estão evoluindo e começamos a ter resultados significativos”, comenta.BONSSONHOS

    Gallon enfatiza que os casos mais severos de AOS são tratados com o uso do aparelho Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas (CPAP), um compressor que administra o ar sob pressão na boca e nariz do paciente enquanto ele dorme para evitar as crises de apneia. No entanto, estudos recentes mostram que a cirurgia de avanço de maxila e mandíbula tem apresentado resultados tão bons quanto à utilização do CPAP, com a vantagem de deixar o paciente livre de máquinas para dormir.

    “Os pacientes que têm a maxila e a mandíbula muito curtas em relação ao crânio e ao pescoço sofrem um estreitamento da passagem do ar respirado na faringe, fazendo com que comumente essa região se obstrua a ponto de impedir a passagem do ar, levando a uma parada ou sofrimento respiratório temporário”, observa. “Já realizamos muitos procedimentos na Clínica, e os pacientes relataram grande melhora na qualidade respiratória, redução do ronco, sono mais descansado e um dia mais leve”, complementa.

    O tratamento cirúrgico usa os mesmos recursos da cirurgia ortognática para projetar à frente a arcada superior e inferior, além de corrigir a dimensão transversa da maxila. Muitas vezes, o paciente que necessita de avanço ósseo para correção da apneia do sono não apresenta diferença de engrenamento entre os dentes, mas sim um conjunto ósseo projetado para trás em relação ao crânio. Assim, o diagnóstico é realizado através da tomografia, que mede o volume de passagem da via aérea e determina a necessidade ou não de corrigir o problema. “Por isso, é importante que o paciente sempre procure descobrir a causa da doença, buscando a apoio de especialistas para ajudar no problema”, finaliza Gallon.

Fonte: MARCOS A. BEDIN

MB Comunicação Empresarial/Organizacional

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