3 de abril de 2010

Corrida da água

Cidades dos cinco continentes preparam, para o dia 18 de abril, corrida de seis quilômetros. A metragem, específica, é a média que muitas pessoas precisam percorrer em regiões do planeta para conseguir água potável.

Existe água potável em abundância no planeta? Sim. Existe água de qualidade em abundância? Em alguns lugares não. “A dificuldade é a distribuição política da água. É fazer essa água estar junto aos agrupamentos humanos, sem a fonte estar contaminada”, explicou o geógrafo Walter Costa Ribeiro em entrevista ao Instituto Humanitas (IHU), da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos).corrida

A água não está acabando. O volume que existia há 100 mil anos é o mesmo de hoje. “Ela pode se tornar inadequada para consumo ou insuficiente diante de uma demanda crescente em determinados lugares. O grande desafio é gerir a água”, assinalou para o IHU o professor Evaristo Eduardo de Miranda, pesquisador na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Assim como ocorrem hoje disputas bélica pelo petróleo, no futuro a água estará no centro de discórdias. “O caso mais enfático é a disputa de água no Oriente Médio. Este fenômeno tende a aumentar nos próximos anos”, vaticinou o professor de Direito Ambiental na Unisinos, Délton Winter de Carvalho.

Apenas 3% da água do planeta são doces e a maior parte desse total – 2,5% - encontra-se em estado sólido, congelada nos pólos Norte e Sul. Restam, portanto, apenas 0,5% de água doce, localizada em rios, lagos e aqüíferos, para consumo humano.

O Brasil é um dos maiores reservatórios de água doce do mundo, com 12% do total, ou seja, só o país tem mais reservas que todo o continente da África, com 9,7% do total mundial.

Menos de dez países concentram 60% da oferta global de água disponível: Brasil, Rússia, China, Canadá, Indonésia, Estados Unidos, Índia, Colômbia e República Democrática do Congo.

Só o Brasil responde por 57% do total de água disponível na América Latina. Mas no próprio país, a distribuição da água é desproporcional. Enquanto a região Norte detém quase 68% de toda a oferta hídrica superficial do país e abriga apenas 4% da população nacional, a região Sudeste, com 43% dos habitantes brasileiros, tem somente 6% da oferta hídrica.

Um outro problema do Brasil é o saneamento básico, pois ainda prevalece a máxima – cano enterrado não dá voto. Somente metade da população brasileira tem acesso ao serviço de coleta de esgoto e só um terço dos esgotos no Brasil é tratado.

“Trata-se de um autoenvenamento a conta-gotas, silencioso e invisível aos sentidos humanos, mas desastroso após anos de ingerência ambiental. Há uma relação direta entre a falta de saneamento básico, contaminação ambiental e saúde pública”, destaca Winter de Carvalho.

As consequências desse quadro refletem-se na saúde e até mesmo na educação. São cerca de 700 mil internações hospitalares por ano, sete óbitos por dia de crianças entre um a seis anos de idade, queda de 18% na aprendizagem de crianças que convivem em ambientes insalubres, pois não são saudáveis, enumera o presidente do Instituto Trata Brasil, engenheiro Raul Graça Couto Pinho.

Na avaliação do professor do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Dieter Wartchow, os serviços essenciais de saneamento básico são um direito e ações nessa área devem estar acima dos interesses corporativos e políticos.

O Estado, definiu Wartchow, não pode abrir mão de suas responsabilidades. Privatizar a prestação dos serviços de abastecimento de água, de esgotamento sanitário ou os recursos hídricos “significa cometer um delito social, pois coloca um direito humano e da vida nas mãos de mercadores de ilusão”.

“A água é a seiva do nosso planeta. Ela é a condição essencial de vida de todo ser vegetal, animal ou humano”, reza o artigo segundo da Declaração Universal dos Direitos da Água. O décimo artigo da Declaração enfatiza que “o planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra”.

A ingestão de água contaminada provoca doença nas pessoas, como cólera, disenteria amebiana, disenteria bacilar, febre tifóide e paratifóide, gastroenterite, giardise, hepatite infecciosa, leptospirose, paralisia infantil, salmonela.

Outras doenças acometem os humanos pelos simples contato com água contaminada: escabiose (sarna), tracoma, verminoses. E ainda há doenças que têm na água limpa um estágio de ciclo de vida de seus vetores, como a esquistossomose, a dengue, a febre amarela, a filariose e a malária.

Fonte: ALC

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2 de abril de 2010

A verdade é que o ‘senhor mercado’ não deu conta do recado

Estes dias um dito grande economista escreveu num grande jornal brasileiro: “A retomada do consumo tem sido muito rápida e já estamos em níveis de vendas ao varejo muito superiores aos de antes da crise. A geração de empregos está acontecendo com a mesma intensidade de antes de setembro de 2008. Nos últimos cinco meses, as estatísticas do Ministério do Trabalho apontam para um aumento anual de quase 2,5 milhões de postos de trabalho no mercado formal.

Com isso, a massa de salários deve em breve crescer a uma taxa anual superior a 6,5% ao ano. Sem alterações nesse ritmo, a taxa de desemprego poderia chegar a 5% ao final de 2010, nível nunca visto no país. (...) teremos um mercado de trabalho bem pressionado ao longo do restante do ano, com aumentos reais de salários e uma massa de renda crescendo de forma expressiva” (Luiz Carlos Mendonça de Barros, COPOM: Decisão política ou técnica, FSP, B2 dinheiro, 19.03.10).dinho200

Notícias, análises e números melhores que estes é difícil de encontrar nos economistas e analistas mesmo os mais otimistas. Mas a conclusão do articulista não é nem um pouco positiva e agradável e tem outro objetivo: “Fica claro, portanto, que é preciso uma sensível desaceleração do crescimento do emprego para evitar o aumento de pressões inflacionárias. Como considero o canal dos salários um dos mais importantes mecanismos de aumento dos preços de mercado, teremos nos próximos meses uma forte pressão sobre a inflação”. Ou seja, quando estamos prestes a chegar a uma taxa histórica de empregabilidade – nunca o desemprego brasileiro foi tão pequeno – e a um crescimento inédito da massa de salários, ou seja, nunca os pobres e trabalhadores tiverem tantas melhorias na sua vida, a receita mais uma vez é... aumentar os juros para desacelerar o crescimento do emprego e da renda. Afinal, dizem, o perigo máximo é a inflação e inflação combate-se com desemprego e redução de salários (ou aumento da taxa de juros).

Resumo: é preciso mais uma vez empobrecer quem vive de salário e do seu trabalho e desempregar. É a receita neoliberal nua e crua rondando os mercados aflitos. Nada de taxar os superlucros. Nada de criar um imposto sobre as grandes fortunas. Nada de fazer a reforma tributária para que os ricos brasileiros finalmente paguem impostos proporcionalmente a seus ganhos e mansões. Cortar onde? Em quem finalmente consegue respirar um pouco, pôde colocar alguns móveis dentro de casa ou mesmo comprar uma casa, em quem pela primeira vez consegue alimentar melhor os filhos e colocá-los na escola ou até mesmo na Universidade, em quem vislumbra algum futuro e está podendo conviver com a esperança. A mesma edição do jornal que traz o artigo citado dá conta que, segundo o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-econômicos), 79,9% das 692 negociações salariais monitoradas em 2009 obtiveram aumentos salariais acima da inflação. O número é melhor que o de 2008. Segundo o economista Fábio Romão, “passaremos de uma retração do PIB de 0,2% em 2009 para um crescimento em torno de 5,8% em 2010. Sem dúvida será um ano favorável para os ganhos reais”. Que economia é essa que, supostamente, não tem fôlego para agüentar taxas baixas de desemprego ou aumentos reais de salário? (Não se pode esquecer que no Brasil quase 80% dos trabalhadores assalariados com carteira assinada ganham até 3 salários mínimos. E o Brasil continua sendo o país com maior desigualdade social da América Latina e um dos mais desiguais do mundo.)

A verdade é que o ‘senhor mercado’ não deu conta do recado. A crise o desnudou definitivamente. Precisou vir o Estado para salvar bancos como o City e montadoras como a GM, hoje estatizadas pelo governo americano. Além disso, o ‘senhor mercado’ provocou as maiores taxas brasileiras e mundiais de desemprego da história e concentrou a renda e a riqueza como em nenhuma outra época. O mesmo ‘senhor mercado’ exigiu as privatizações que encheram as burras de poucos e produziram a maior crise econômico-financeira internacional desde 1930. Felizmente, o Brasil tem um governo com capacidade de reação, energia e visão política de propor caminhos alternativos que trouxeram menos sofrimento aos pobres e trabalhadores que nos EUA, na Grécia, nos países do Leste e no Japão. O problema, pois, não é ‘desacelerar o crescimento’ ou evitar ‘aumentos reais’ de salário. É, sim, propor outro modelo de desenvolvimento, é regular o mercado, é controlar os capitais que flutuam no mundo à busca de incautos ou de neoliberais que perderam o trem da história. O caminho é outro, muito outro. Quem ainda quer taxar trabalhadores em vez de taxar os super-ricos, quem quer voltar a empobrecer os que estão deixando de ser remediados não entendeu nada do que está acontecendo. O cinismo não tem mais vez. “Não podeis servir a Deus e ao dinheiro’, diz a Campanha da Fraternidade/2010. A economia deve ser solidária e levar à vida. A voz das ruas e da sociedade sabe quem são os responsáveis pelas tragédias das últimas décadas. Elas não se repetirão. O povo organizado e consciente não permitirá retrocessos.

Por: Selvino Heck - Assessor Especial do Gabinete do Presidente da República

Fonte: Fórum Brasileiro de Economia Solidária

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Disciplina nas atividades físicas laborais minimiza problemas ortopédicos

Apesar de parecer um assunto esclarecido, a falta de cuidados com a postura na hora do trabalho, especialmente nos escritórios, ainda tem levado muitas pessoas aos consultórios médicos com queixas de dores nos joelhos, nos braços e nas costas, sintomas de problemas ortopédicos.

Essa situação é presenciada habitualmente pelo médico ortopedista e traumatologista Joaquim Reichmann. “Os músculos das costas e os músculos posteriores das pernas ficam em posição de flexão por longos períodos produzindo retração (encurtamento) das fibras musculares. Ao levantar-se dessa posição, ocorre uma extensão muito rápida dos músculos, estirando-os e provocando dor”, explica.

Reichmann diz que, geralmente, essa dor pode revelar uma má postura, encurtamento muscular, flacidez ou tensão excessiva muscular ou problemas mais sérios como desarranjos internos do joelho ou no caso de coluna desde desvios até hérnias de disco. Para os digitadores que reclamam de dores recorrentes nos joelhos e nas costas, mesmo quando usam cadeiras anatômicas e equipamentos ergométricos, o ortopedista adverte que o uso destes equipamentos, mesmo de forma correta, não substitui os programas de relaxamento e alongamento muscular, que devem ser incluídos na rotina de trabalho.dori150

O médico orienta fazer alongamentos e relaxamento de mãos e punhos, ombros e braços, pescoço, tórax e pernas durante 5 minutos a cada hora. Quando estiver sentada, a pessoa deve evitar ficar com os ombros caídos para frente. “A cadeira com encosto reto ajuda a manter a coluna ereta, evitando assim dores nas costas e as pernas devem manter uma flexão de mais ou menos 70 graus”, explica.

Se os motivos que causam as dores não forem solucionados, elas podem evoluir para tendinites crônicas ou outras síndromes que são englobadas na LER (lesão por esforço repetitivo) ou DORT (doenças osteoarticulares relacionadas ao trabalho).

Entretanto, não é difícil conciliar a vida sedentária dos escritórios com a saúde ortopédica. “Bastam alguns minutos de alongamento a cada hora do dia trabalhado, que podem ser feitos em qualquer lugar. Esses exercícios devem ser incluídos na rotina de trabalho” alerta Reichmann.

O médico adverte que a cadeira deve ter o encosto reto, não muito alto nem muito baixo de acordo com o comprimento das pernas do usuário e o apoio de braços é indispensável. A mesa de trabalho deve ficar na altura dos cotovelos assim como os instrumentos tipo mouse e teclado. O monitor deve estar direcionado para o rosto, estando a pessoa em posição ereta e sem flexionar a cabeça. Os cotovelos devem estar apoiados nos braços da cadeira. Pode ser usado também tala de punho e apoio para os pés (leve inclinação dos pés em suporte adequado).

Entretanto, Reichmann enfatiza que “de nada adianta a ergonomia correta nos equipamentos, se os exercícios de alongamento e relaxamento não forem praticados”.

Fonte: MARCOS A. BEDIN

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29 de março de 2010

A realização sexual vale pelo prazer compartilhado

Foi publicado na Folha de São Paulo (em 21/02/10), um Caderno “Sexo”, expondo os resultados da pesquisa Datafolha sobre a sexualidade dos brasileiros, num estudo comparativo com outro levantamento realizado em 1997. Na capa consta: “Doze anos depois, o Datafolha volta a sondar a sexualidade dos brasileiros. Entre avanços e recuos, ficou mais fácil falar de sexo e diminuiu a distância entre o comportamento do homem e o da mulher. Velhos tabus convivem com novas paranóias, como a obsessão pelo desempenho.”

Nos animais a sexualidade é regulada fisiologicamente, através do ciclo biológico do cio, o que simplifica praticamente tudo em termos de reprodução e principalmente por que não há a dimensão do prazer no mundo animal. Já no ser humano essa regulagem é realizada pela cultura. São as normas sociais, os preceitos éticos e morais que produzem uma espécie de dosagem das manifestações sexuais, determinando o que é permitido e proibido. Se poderia pensar por que há a regulagem do sexo? Que perigos podem advir de sua liberação? As conseqüências de uma agressividade desenfreada são mais fáceis de perceber, uma vez que tem uma relação direta com a integridade física e psicológica do outro, mas ... e o sexo? Envolve o outro também, mas... Deixarei essa questão em aberto para retomá-la numa outra oportunidade.sexo140

De qualquer forma, por mais que o sujeito possa dizer-se autêntico e liberado haverá sempre um resto inconsciente dos discursos restritivos que fizeram parte da educação de cada um que, tal qual uma bússola, indicavam a direção do que geralmente não se podia fazer em termos da sexualidade e o que seria possível só o era sob determinadas condições, situação essa que se mantém em qualquer comportamento dito civilizado. Paradoxalmente, o não determinismo biológico, ou a subversão das leis da natureza pelas leis da linguagem (moralidade, regras sociais), sulcam os corpos, e permitem que o ser humano tenha a possibilidade da escolha do objeto sexual, assim como do momento e da forma realização do ato. A cultura, com suas exigências, lapida os desejos e as ações. Digamos que seja uma espécie de refinamento da condição biológica, natural.

O articulista da Folha, Hélio Schwartsman, na publicação mencionada, coloca: “Se há algo que não varia muito entre diferentes culturas e épocas são as maneiras de fazer sexo: embora o repertório de papéis, posições e parafilias possíveis seja extenso, ele é finito. O que muda bastante é a forma como cada sociedade e cada geração lidam com o sexo: os comportamentos que consideram aceitáveis ou desviantes, o grau de repressão sobre os últimos, a liberdade com que se fala do assunto. Aqui as possibilidades são quase ilimitadas.”

Entre as mudanças das últimas décadas está a forma de iniciação sexual para ambos os sexos: com amigo(a) ou namorada(o). A prostituta, a escrava ou empregada doméstica foi substituída para os homens, e o casamento ou o amor, não necessariamente acompanham a primeira relação sexual, também agora, das mulheres.

A grande novidade dos últimos anos, talvez a maior de todas, é a reivindicação feminina de sentir prazer e efetivamente ir em busca disso, aspecto que ainda desconcerta muitos homens. Há que se entender, e nesse ponto, nós mulheres precisamos desenvolver uma maior sensibilidade quanto à sexualidade masculina, as fortes repercussões deste fator no exercício da masculinidade. Por conta disso, está sendo colocado em xeque o imperativo de “comer todas”, “não deixar passar”, prisão sexual para muitos homens, pois esse mandato exclui a liberdade de escolha.

Conforme a pesquisa referenciada, e também em decorrência de muitos estudos nessa área, o aspecto mencionado está sendo substituído pela preocupação com a performance, com a exigência de proporcionar prazer a uma mulher, embora seja evidente que isso não depende somente do desempenho masculino, embora esse seja fundamental. Em contrapartida também as mulheres tem se imposto a necessidade de ativamente dar prazer ao homem, quebrando aos poucos os clichês de mulher fria e dependente também nessa área. Fica evidente então a seguinte tendência: A RELAÇÃO SEXUAL VALE PELO PRAZER COMPARTILHADO e não mais pela satisfação exclusiva de um ou outro parceiro.

Enfim, que essas mudanças todas são para melhor. Vejo cada vez mais homens e mulheres tentando se encontrar e se reconhecer, apesar das angústias e temores. Quantas revoluções mais presenciaremos? Os limites da atuação e dos desejos humanos são incomensuráveis e uma caixa de surpresas. A história nos mostra isso e o presente e o futuro são sempre possibilidades!

Volto a lembrar que, A PARTIR DO DIA 27/03/10, DE QUINZE EM QUINZE DIAS, FAREI SEMINÁRIOS ABERTOS AO PÚBLICO EM GERAL SOBRE “A SEXUALIDADE HUMANA NA CONCEPÇÃO PSICANALÍTICA”. SERÁ UM CURSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA, ATRAVÉS DA UNOESC – CHAPECÓ, CURSO DE PSICOLOGIA. AS INSCRIÇÕES ESTÃO ABERTAS E AS VAGAS SÃO LIMITADAS. FONE: 3319-2655. O OBJETIVO SERÁ ESTUDAR E DEBATER A CONCEPÇÃO DA PSICANÁLISE SOBRE A SEXUALIDADE ATRAVÉS DA LEITURA DE TODAS AS PRODUÇÕES DE FREUD SOBRE ISSO.

Por: Návia T. Pattussi/Psicanalista/naviat@terra.com.br

Fonte: MARCOS A. BEDIN

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Conheça a Rainha da Festa Rural de Camboriú

Aos 18 anos, Caroline vai representar Camboriú e a Festa Rural junto com Raffaela Rossi, eleita 1ª Princesa e representante do Bairro Rio do Meio, e Jéssica de Souza, que recebeu o título de 2ª Princesa e reside no Bairro Monte Alegre.

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O concurso aconteceu na noite de domingo (28) em estrutura instalada em frente ao Ginásio de Esportes, no centro de Camboriú. O evento contou com a presença de autoridades e imprensa, além da participação do público, que veio conferir de perto o desfile das candidatas a Rainha.

A mesa de jurados - composta por jornalistas como Roberto Salum e Ademar Robert, além das Rainhas da Marejada, Festa do Colono e empresários patrocinadores do evento - definiu a nota de cada participante, após três desfiles coletivos e dois individuais.

Muito emocionada, Caroline Diniz, representante do bairro Centro, recebeu a faixa de Rainha da Festa Rural das mãos da Prefeita Luzia Coppi Mathias, que disse estar muito satisfeita com as novas representantes de Camboriú.

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Confira a programação da festa:

03/04/2010 (Sábado) - Noite Rádio Menina e RIC Record
18h: Abertura do evento e feira dos produtores rurais.
20h: Apresentação do Grupo Atrativos.
21h: Rodeio Country Equipe Cesar Paraná.
22h30: Show com a dupla Edu e Evandro.
00h: Show com a dupla Fábio e Rafa.

04/04/2010 (Domingo) - Noite Rádio Cidade e TV Litoral Panorama
18h: Feira dos produtores rurais.
20h: Apresentação do Grupo Saramanta.
21h: Rodeio Country Equipe Cesar Paraná.
22h30: Show com a dupla Erich e Bruno.
23h30: Show com Amado Batista.
00h30: Show com banda Capitão Mamão.

05/04/2010 (Segunda-feira – Camboriú: 126 anos) - Noite Rádio Cidade e TV Litoral Panorama
18h: Feira dos produtores rurais.
21h: Rodeio Country Equipe Cesar Paraná.
22h30: Show com a dupla Osvaldir e Carlos Magrão.
23h30: Show com Grupo Candieiro.
00h30: Show com a dupla Marlon e Maicon.

Informações adicionais podem ser obtidas no Departamento de Turismo, pelo fone (47) 3363-3151, ou pelo site www.turismocamboriu.com.br

Fonte: Mirella Huelsmann - Jornalista
(Mtb JP 03295 SC)
Prefeitura de Camboriú
Departamento de Turismo
www.cidadedecamboriu.sc.gov.br

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28 de março de 2010

O desafio de reter os jovens no campo

O futuro da agricultura brasileira e da vasta cadeia do agronegócio dependerá de manter a juventude no campo. Este é um desafio para o qual se voltam as cooperativas. Manter os jovens no campo, satisfeitos e motivados, dispostos a agregar tecnologia e produzir com eficiência. Nosso dever é lutar pela preservação do modelo agrário catarinense, notabilizado pela densa ocupação minifundista e pela intensa produção.

O cooperativismo é essencial para a economia catarinense e os jovens são essenciais para a perpetuação do cooperativismo. Um terço dos catarinenses está diretamente relacionado ao cooperativismo. Em Santa Catarina funcionam 255 cooperativas de 12 diferentes ramos (agropecuário, consumo, crédito, educação, especial, habitação, infra-estrutura, mineração, produção, saúde, trabalho e transporte)que movimentam R$ 12 bilhões por ano. Isso equivale a 12% do PIB do Estado. Juntas, elas reúnem 860.000 famílias associadas que representam 2,5 milhões de pessoas.Para o desenvolvimento de suas atividades, as sociedades cooperativas empregaram diretamente mais de 30.000 pessoas.campo

As cooperativas e demais instituições que atuam no universo do setor primário precisam saber o que quer o jovem rural; quais as suas expectativas para o futuro; o que fazer para satisfazer suas necessidades e aspirações a fim de mantê-lo como um dos protagonistas do rico e multifacetado universo da agroeconomia catarinense.

     O jovem rural quer é ser ouvido e respeitado. Ouvido em seus anseios e desejos; respeitado em suas opiniões e posições. O jovem quer educação de qualidade, oportunidade de atualização, recreação e lazer; quer falar e ser ouvido, valoriza o cooperativismo e não quer só participar mas, especialmente, oportunidade de ocupar postos de relevância e comando. Esses resultados orientam a atuação das cooperativas e se transformaram em exitosos programas de ação.

     Jovens do campo e da cidade compartilham preferências – a maioria delas, é claro, ditadas pela força da mídia – no modo de vestir e de falar, nos ídolos do momento, nos times preferidos, nas bandas musicais, nos filmes etc. O primeiro efeito dessa homogeneização não é somente a expansão dos horizontes do jovem rural, mas, essencialmente, a criação de novas necessidades e o surgimento de novas expectativas.

     Nesse processo,  a expansão dos meios de comunicação de massa, especialmente da mídia eletrônica (Rádio e TV), experimentada a partir da década de 1980, proporcionou absoluta integração territorial. Todos os produtos da indústria cultural consumidos nas cidades constituem-se, rigorosamente, nas mesmas mensagens consumidas pela população rural. Os veículos da mídia impressa – jornais e revistas especializadas – chegam, hodiernamente, com regularidade às famílias rurais. O nível de informação sobre a atualidade brasileira e mundial das comunidades urbanas e rurais, hoje, equivale-se.

Através do Serviço de Aprendizagem do Cooperativismo (Sesccop/SC), as cooperativas têm a sua disposição vários programas. Além disso, promovem-seeventos dirigidos às mulheres, esposas e filhas de cooperados que disseminam informações específicas a esse público-alvo nas áreas de saúde, relacionamento familiar, atividades econômicas específicas, mesclando com a cultura do cooperativismo. Destaque-se que, em paralelo a estas, há outras atividades empreendidas pelas próprias cooperativas.

        Certamente os jovens que permanecem no campo assim o fazem após vivenciar o conflito entre os "atrativos" da cidade e a tranquilidade, embora dura, da vida do campo. Uma vez absorvidos ensinamentos em que evidencia-se a possibilidade de transformar a produtividade nas propriedades em renda que atenda às suas necessidades, poderá convencer-se pela permanência em seu "habitat" natural. A gestão profissionalizada, controles de custos, organização de atividades em paralelo às técnicas de produção demonstram ser possível viabilizar economicamente uma propriedade agrícola, ainda que pequena.

Por: Marcos Antonio Zordan/Presidente da OCESC

(Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina)

Fonte: MARCOS A. BEDIN

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