12 de junho de 2010

Copa 2010: Frango é o destaque do dia

Neste segundo dia de Copa na África do Sul, a Coréia do Sul, alcançou, sem muito esforço, o placar de 2 a 0 na primeira vitória da edição 2010 da Copa do Mundo, no estádio Nelson Mandela Bay, em Porto Elizabeth, jogo que abriu grupo B. O resultado traz um ânimo maior aos asiáticos na briga pela vaga às oitavas de final. Já a Grécia, em contrapartida, segue vítima de um desempenho pífio em Copas do Mundo. Em sua segunda participação, o país ainda busca o primeiro gol na história da competição.

Também pelo grupo B, a Argentina venceu a Nigéria por 1 a 0, no Ellis Park, em Joanesburgo. Um jogo em que o destaque vai para as defesas de Enyeama, o goleiro da Nigéria que impediu vários gols de Messi, a estrela da seleção argentina, treinada por Maradona. O gol argentino foi marcado por Heinze, aos seis minutos do segundo tempInglaXEUAo.

Mas o destaque do dia fica para o jogo entre Inglaterra e Estados Unidos. Um gol logo aos 3 minutos e um frangaço aos 40 determinaram o empate em 1 a 1 entre Inglaterra e Estados Unidos, no estádio Royal Bafokeng, em Rustenburg, pelo Grupo C da Copa do Mundo, num jogo que foi apitado pelo brasileiro Carlos Eugênio Simon. Este foi o primeiro empate na história do confronto entre ingleses e americanos, após sete vitórias para os europeus e duas para os americanos. A primeira rodada do Grupo C será concluída no domingo, com o jogo entre Argélia e Eslovênia.

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11 de junho de 2010

Copa 2010: primeiro dia sem vencedores

Neste 11 de junho de 2010, iniciou a primeira Copa do Mundo realizada no continente africano, e não teve um vencedor neste primeiro dia de jogos. Empate foi o resultado dos dois confrontos do grupo A, com o 1 a 1 entre a anfitriã África do Sul e o México e o 0 a 0 entre o Uruguai e a França.

O zagueiro mexicano, Rafa Marques, impediu o sonho de uma vitória anfitriã na abertura do Mundial. Uma bomba de perna esquerda do meia Siphiwe Tshabalala, abriu o marcador em favor dos sulAfricaS1X1Mexafricanos aos dez minutos do segundo tempo. Mas aos 11 minutos do final, o zagueiro Rafael Márquez, restabeleceu a igualdade recebendo na área e batendo o goleiro Itumeleng Khune com um chute forte.

Mais tarde, na Cidade do Cabo, os outros dois integrantes do grupo A, Uruguai e França, fizeram um duelo de ex-campeões. Mas, tirando a tradição, sobrou pouco. França e Uruguai estrearam na Copa da África do Sul mas esqueceram no vestiário o status de campeões mundiais. O jogo arrastado e repleto de erros no estádio Green Point, na Cidade do Cabo, terminou com o placar que começou: 0 a 0.

Com estes resultado, as equipes conquistaram um ponto cada e tentarão a vitória na segunda rodada. A África do Sul enfrenta o Uruguai, no dia 16 de junho, enquanto o México mede forças com a França, no dia 17.

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10 de junho de 2010

Vacinou, é gol

Todas as crianças menores de cinco anos deverão se vacinar contra paralisia infantil (poliomielite) neste sábado, dia 12. Os pais deverão levar seus filhos a um dos 115 mil postos espalhados por todo o país para a primeira dose. A segunda dose será aplicada dia 14 de agosto. A vacina é oral, e mesmo quem já tomou antes deve participar.


O Zé Gotinha, personagem da campanha, veste este ano a camisa da seleção brasileira, aproveitando o clima de Copa do Mundo. O slogan é “Vacinou, é gol”, lembrando a importância do país continuar livre da poliomielite. Desde 1989, o Brasil não registra nenhum caso, mas ainda existe o risco da doença vir de um país estrangeiro.

Serão disponibilizadas cerca 24 milhões de doses para esta primeira fase, e mais 24 milhões para a segunda, em agosto. Serão mobilizados 350 mil profissionais e 42 mil veículos terrestres , marítimos e fluviais. A meta é imunizar, na primeira etapa, 95% das crianças menores de cinco anos, ou 14,6 milhões.vacinagol


O Ministério da Saúde recomenda que cada município adote estratégias, de acordo com a realidade local, para vacinar os grupos que ainda estão com baixa cobertura. No caso das crianças de 2 anos a menores de 5 anos, muitos municípios aproveitarão a primeira etapa da campanha nacional contra a paralisia infantil para imunizar as crianças que ainda não se vacinaram contra a gripe H1N1.


Nos municípios que irão vacinar as crianças contra a gripe, junto com a imunização contra a pólio, as vacinas contra o vírus H1N1 só estarão disponíveis postos fixos de vacinação (postos de saúde, por exemplo) e não nas unidades volantes. A orientação para os pais ou responsáveis é que procurem informações junto à Secretaria de Saúde do seu município para saber sobre locais de vacinação, horário de funcionamento e disponibilidade da vacina contra a gripe H1N1 para as crianças.

Já é praxe que nos dias de campanha contra a pólio as equipes de saúde aproveitem para atualizar o cartão de vacinas da criança, contra doenças como coqueluche, sarampo, difteria, rubéola, tétano e rotavírus. A atualização de outras vacinas também ocorre apenas em postos fixos. Em geral, tomar duas ou mais vacinas no mesmo dia não oferece risco à saúde das crianças. Na dúvida, pais ou responsáveis devem consultar um médico.


É importante lembrar que, após tomar a vacina, o organismo leva até 14 dias para estar totalmente protegido. As pessoas devem procurar a Secretaria de Saúde do seu município para buscar orientações sobre dias e horários de funcionamento dos postos.

Outro ponto importante é sobre a vacinação diferenciada das crianças, que precisam tomar duas meias doses da vacina, para garantir uma imunização completa contra o vírus da gripe H1N1. A segunda dose deve ser tomada 21 dias depois da primeira. Neste caso, se a criança tomar a primeira dose no dia da campanha da paralisia infantil, os pais e responsáveis devem ficar atentos para levá-las aos postos novamente, para a segunda dose.

Fonte: Portal da Saúde

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9 de junho de 2010

A sexualidade infantil que nos acompanha

As pesquisas sobre as manifestações da sexualidade nas diversas fases da vida pode se dizer que são recentes. Freud escandalizou a sociedade do início do século XX ao demonstrar que as crianças não eram seres assexuados como a cultura da época concebia, apesar da medicina já intuir isso. A sexualidade infantil, entre tantas manifestações, é demonstrada através do prazer que a criança sente ao chupar o bico do seio, mesmo depois que o mamá termina. O hábito de chupar bico é uma decorrência desse fato e o derivativo último é o beijo na boca.

Na obra “História Social da Criança e da Família”, Ariès (1981) coloca que o ar de embevecimento do par mãe e filho não escapava aos olhos dos párocos da igreja católica da Idade Média, representada por Santo Agostinho (354-430 d.C.). Ele entendia que a criança era símbolo do mal, fruto do pecado original, corrompida por nascer nestas condições, pecadora a ser salva através de castigos, ameaças e supressão de seus desejos. A relação amorosa e física da mãe com seu filho era um dos principais aspectos condenados, pois consideravam que essa atitude deseducava as crianças. Era inconcebível para a elite teológica e intelectual da época o prazer e o afeto vigente na amamentação. Esses aspectos foram enfatizados por Vivès, na obra “A instituição da mulher cristã”, com várias reedições na França a partir de 1542.sexo140

Essas idéias reverberaram séculos afora. Indiretamente as sociedades percebiam as manifestações da sexualidade infantil, ao mesmo tempo em que eram negadas. O corpo humano, por si só, é um corpo erógeno e não somente a área dos órgãos genitais. A sensação prazerosa de ser tocada pelo outro existe na criança e é através disso e das palavras que ouve que primeiramente ela se sente amada por alguém e consegue sobreviver psíquica e biologicamente. Afinal, quem não precisa sentir-se amado, olhado e reconhecido para manter-se vivo? Isso é uma verdade desde sempre! O infantil permanece em nós, embora os tipos de manifestações tenham outras roupagens, como o beijo na boca, por exemplo.

Uma das peculiaridades do infantil na sexualidade é a não consciência do caráter erótico do corpo, que somente começa a aparecer na adolescência e consolida-se na idade adulta quando o sujeito alcançou maturidade emocional. Porém, isso não é regra pois existem muitos adultos que se comportam como “menininhas” ou “menininhos” infantis, com sérias dificuldades no exercício da sexualidade e na condução da própria vida em termos emocionais e/ou profissionais. No fundo, o infantil da sexualidade nunca nos abandona de todo. Ao contrário do desenvolvimento biológico que ocorre através de fases maturacionais, o desenvolvimento emocional não é linear e sim circular. O que se consolida na maturidade é derivativo do infantil da sexualidade como, por exemplo, o prazer do olhar e o exibicionismo, o despertar do desejo erótico. Digamos que o que ocorre na fase adulta e adolescência em termos de sexualidade é a possibilidade (posto que não é uma certeza) de potencializar um processo que se inicia desde o momento em que o bebê começa a ter contato com o outro, através dos cuidados corporais, e manifestações de afeto.

Por: Návia T. Pattussi – Psicanalista - naviat@terra.com.br

Fonte: MARCOS A. BEDIN

MB Comunicação Empresarial/Organizacional

mb@mbcomunicacao.com.br

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7 de junho de 2010

Copa 2010: Igrejas podem dar toque mais humano

O diretor do Centro de Pesquisa da Universidade da África do Sul e presidente do Conselho de Igrejas da África (Unisa), professor Tinyiko Maluleke, circulou, pela Conferência de Edimburgo, vestindo uma camiseta da seleção do seu país e levando debaixo do braço uma corneta (vuvuzela), que torcedores usam nos estádios de futebol.

Frequentemente encarado de forma negativa, a África recebe uma injeção de moral com a Copa do Mundo de Futebol, disse.

“Vesti a camiseta e trouxe a ‘vuvuzela’ porque a África continua sendo vista e ouvida de uma forma que não nos agrada. Assim, vejo a ‘vuvuzela’ como uma tentativa desesperada do continente ser ouvido”, explicou, agregando: “Ali tem um continente que não cessa de clamar por reconhecimento, por dignidade”.vuvuzela

Ele fez uma conexão entre esse o desejo e a Conferência, que se celebra agora num momento em que o Sul Global - África, Ásia, América Latina - passa a ser o lugar onde a Igreja está registrando o crescimento mais rápido, com uma missão cristã vibrante.

Por que crê você que a Igreja está crescendo mais rápido no Sul Global do que em Occidente?

- É difícil de responder. Penso que é porque nessa parte do mundo a gente não tem a longa história de presença cristã com todos os problemas que chegaram com ela. Sejamos realistas, a história do cristianismo é uma história de altos e baixos. Ela inclui as Cruzadas e as guerras contra o Islã na Idade Média. Inclui as duas Guerras Mundiais que vimos nos últimos 100 anos, guerras que foram desatadas e mantidas desde nações cristãs. Isto inclui toda a história do “apartheid” na África do Sul. O “apartheid” era uma doutrina ‘cristã’, e é parte da história.

- Creio que no Sul a gente não tem uma história do cristianismo tão acidentada como no Norte, e é por isso que ainda há espaço para uma afirmação positiva e apropriada do cristianismo. Creio que as pessoas se sentem mais livres para ser cristãs, sem a vergonha que agora se dá na Europa e outros lugares. Assim mesmo, a noção de progresso e desenvolvimento que tende a relegar a religião ao âmbito privado é algo que não creio que tenha possibilidades de penetrar com sucesso no pensamento da gente no Sul.

Você escreveu em seu blog, “recentemente” que lhe agradaria "pospor a Copa do Mundo". Pode explicar-nos que quer dizer com isto?

- A Copa do Mundo, como os Jogos Olímpicos e outros grandes eventos, sempre provoca nos países onde se celebram esta pergunta: "E depois, o quê?" Preocupa-me o que vá suceder depois, porque não temos nada tão grande que esperar como este projeto. Eu não me queixo da Copa do Mundo, creio que é uma excelente oportunidade. Mas uma oportunidade que me agradaria que se pudesse ser estendida e prolongada o maior tempo possível.

Como vê o papel da igreja na Copa do Mundo? E que papel a igreja pode desempenhar no desenvolvimento do futuro da África do Sul?

- Creio que há muita margem para as igrejas trabalharem com a Copa do Mundo. Em primeiro lugar, a Copa do Mundo significa hospitalidade, ao menos de um ponto de vista africano. Assim que a hospitalidade vai ser um tema muito importante, e é ai que as igrejas podem ajudar ao mundo secular, mais orientado a uma mentalidade empresarial.

- A Copa do Mundo atrai os ricos de todo o mundo, mas também traz pobres. Marginalizados, pessoas vulneráveis, prostitutas, vendedores ambulantes de todo o mundo chegam dispostos a vender o que possam ganhar um dinheiro. Creio que a igreja deve cuidar daqueles que não podem cuidar de si mesmos durante este tempo.

- Inteirei-me de que várias igrejas, entre elas o Conselho de Iglesias, desenvolveram projetos para ajudar crianças vítimas de gangues, prostitutas, para trabalhar com elas durante este tempo, tratando de ser úteis a elas, de maneira que não seja só uma Copa do Mundo por e para os ricos.

Você acredita que o futebol é a religião moderna?

- O futebol é uma forma de religião. Creio que é uma forma pobre de religião frente ao cristianismo, que para mim é uma religião real. Sem dúvida, o futebol move massas de uma maneira particular e toma emprestado, mais e mais, formas da religião em termos do canto e inclusive o abandono com do que a gente se acerca ao futebol.

- No futebol há emoções muito poderosas, como o nacionalismo ou o culto ao herói, que são elementos da religião. Trata-se de uma quase-religião em muitos sentidos. Creio que é importante para nós, como igrejas, lembrar uns aos outros que se trata de um jogo. Mas para o garoto pobre em algum lugar da África do Sul é realmente um jogo que o inspira a se esforçar para dar o melhor de si.

- É importante que coloquemos as coisas em seu devido lugar, que dessacralizemos o futebol. Não o façamos tão sagrado como os meios de comunicação o tornam, porque, depois de tudo, é uma coisa muito humana.

Por: Anna Moyle

(*) Anna Moyle faz parte do pessoal de comunicação da Aliança Evangélica do Reino Unido.

Fonte: ALC

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