8 de março de 2013

Agressores de mulheres serão monitorados por tornozeleiras eletrônicas

A partir de agora, em Minas Gerais, agressores enquadrados na Lei Maria da Penha começarão a ser monitorados por meio de tornozeleiras eletrônicas. Cada caso será analisado e o uso poderá ser indicado pelo Judiciário. A iniciativa vai permitir o controle de medidas cautelares que determinam a proibição de contato do agressor com a vítima ou a imposição de distância mínima.

A resolução foi assinada ontem (7) pelos seguintes órgãos do sistema judicial e de segurança pública de Minas Gerais: Tribunal de Justiça, Ministério Público, Secretaria de Estado de Defesa Social, Defensoria Pública, Polícia Militar e Polícia Civil.

A tornozeleira já vinha sendo usada no estado para outros casos. No entanto, a aplicação da tecnologia contra agressores de mulheres é uma iniciativa pioneira no país. O agressor pode ser liberado da cadeia mediante o uso do aparelho, caso o juiz determine. O aparelho é semelhante a um relógtorneletrio de pulso e pesa cerca de 160 gramas.

O equipamento pode ser configurado para definir o campo de exclusão, bem como determinar quais locais o homem pode ou não frequentar. Caso haja rompimento ou dano ao material, a central de monitoração comunicará o fato imediatamente às polícias Civil e Militar.

A mulher também poderá receber um dispositivo para levar na bolsa. De acordo com Murilo de Oliveira, subsecretário de Administração Prisional de Minas Gerais, essa é uma das inovações do programa.

“Além da zona de exclusão de locais de rotina da vítima, a central faz uma restrição de perímetro entre a tornozeleira e o equipamento que fica com a mulher, semelhante a um celular. Ao haver uma aproximação, a tecnologia dá um sinal para a vítima, para o agressor e também para a central, que fará as tratativas para inviabilizar qualquer tipo de agressão”.

Inicialmente, serão disponibilizados 90 aparelhos para atender aos casos de Belo Horizonte. A intenção, de acordo com Oliveira, é expandir para todo o estado. “Ano que vem, atenderemos também à região metropolitana de Belo Horizonte, mas a intenção é ampliar para todo o estado de Minas Gerais”.

Fonte: Agencia Brasil

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4 de março de 2013

Cuidado com a postura ao telefone

Atender ao telefone com a cabeça inclinada ou com o cotovelo apoiado sobre a mesa parece uma atitude inofensiva, no entanto, estes hábitos podem se tornar grandes vilões para a ergonomia. “Se você costuma falar ao telefone enquanto anota determinada informação, segurando o fone entre a orelha e o ombro, a recomendação é corrigir este hábito imediatamente”, alerta o médico ortopedista e traumatologista, cooperado da Unimed Chapecó, Joaquim Reichmann.

Segundo Reichmann, esta atitude tensiona a região cervical, causando dores que, quando não tratadas, evoluem para doenças na coluna ou os ombros. Para anotar informações durante conversa telefônica, o ideal é utilizar um headset.  Também é fundamental manter a coluna reta, apoiada completamente no encosto da cadeira. “Nesta posição, além do conforto, não haverá tensão em nenhuma parte da coluna. Nunca relaxe, afastando a região lombar do apoio. Cuidar da postura no trabalho, no lazer e em casa, fazer caminhadas e alongamentos são hábitos  fundamentais para a saúde e para evitar lesões na coluna”, defende Reichmann.telefone

Dentre as doenças relacionadas à má postura podem ser incluídos três desvios na coluna: a escoliose, a hipercifose e a hiperlordose, que podem ser congênitos ou adquiridos através de postura incorreta. São problemas físicos que podem ser tratados com fisioterapia ou, quando o caso requer (nos casos graves), com tratamento cirúrgico. “A má postura leva inicialmente a dor e, posteriormente, à deformidade”, alerta Reichmann.

Fonte: MARCOS A. BEDIN

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