15 de junho de 2012

O que fazer quando o diagnóstico aponta um tumor?

“Avaliações clínicas para prevenção e diagnóstico precoce de câncer são atitudes extremamente importantes para aumentar as chances de cura”. A afirmação é da médica oncologista do Centro de Oncologia Unimed Chapecó, Márcia Kotz, ao abordar as medidas preventivas dos diferentes tipos de tumores. Os de maior incidência na população brasileira são: câncer de colo uterino, mama, intestino e de próstata.

As principais formas de diagnóstico precoce incluem o exame papanicolau (que visa prevenir ou detectar câncer de colo de útero), mamografia após os 35 anos, colonoscopia (exame de intestino) após os 50 anos e o PSA para próstata.

Outras ações preventivas importantes durante todas as fases da vida estão relacionadas aos hábitos. “É fundamental adotar alimentação saudável, prática de atividades físicas regulares, uso do filtro solar diariamente, evitar ou ingerir álcool moderadamente e não fumar”, realça a médica.

Mas o que fazer ao se deparar com o diagnóstico de câncer? “Neste caso, em qualquer estágio da doença, seguir rigorosamente a orientação médica é fundamental para evoluir no tratamento. O acompanhamento da família também é essencial para que a pessoa se sinta amparada, animada e otimista para tratar da enfermidade”, responde o enfermeiro e coordenador do Centro de Oncologia Unimed Chapecó, José Renato Weber.tuberculoseQ

Há três anos, o Centro de Oncologia oferece estrutura avançada aos clientes/pacientes com câncer. Em 2012, foram feitos investimentos em reforma da área interna e externa com destaque para a construção de mais uma sala de quimioterapia. “Agora, são quatro ambientes de aplicação de quimioterapia e manutenção de cateter com capacidade para atender sete pacientes simultaneamente”, salienta Weber.

Estão em fase de tratamento 100 pessoas. Destes, a maioria (4O%) é formada por mulheres e homens  com câncer de mama, seguido por pacientes com linfoma, pulmão e próstata. “Nossos princípios estão focados na humanização, qualidade nos serviços e qualificação da equipe, que hoje é composta por nove colaboradores, dois médicos oncologistas e dois hematologistas”, ressalta o enfermeiro. O Centro de Oncologia Unimed Chapecó está situado na rua Israel, 770-B, no bairro Santa Maria. O telefone é (49) 3322 2191.

Muitos desconhecem, mas as pessoas com câncer têm vários direitos. São eles: amparo assistencial ao idoso e ao deficiente (LOAS – Lei Orgânica de Assistência Social), aposentadoria por invalidez, auxílio doença, isenção do Imposto de Renda na aposentadoria, isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), isenção do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na compra de veículos adaptados, quitação do financiamento da casa própria, saque de Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e saque do Programa de Integração Social (PIS).

Fonte: MARCOS A. BEDIN

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13 de junho de 2012

Preferência Nacional

O consumo da carne de frango no Brasil deixou de ser influenciado pela precificação das demais carnes e caminha para o nível per capita de 50 kg/habitante/ano, igualando-se aos países desenvolvidos. A avaliação é do presidente da Associação Catarinense de Avicultura (ACAV), Clever Pirola Ávila, que também prevê a conquista, neste ano, de novos mercados, como Malásia e alguns países africanos.

Em 2011, o Brasil produziu 13,058 milhões de toneladas de carne de frango, sendo que 9,1 milhões foram destinadas ao mercado brasileiro. Santa Catarina rivaliza com o Paraná na posição de maior produtor e exportador nacional de carne de frango, tem mais de 10.000 avicultores produzindo num setor que emprega diretamente 40 mil pessoas e, indiretamente, mais de 80 mil trabalhadores. A avicultura catarinense produz 2,5% da produção mundial e detém 8% dos negócios mundiais de frangos, com destaque para Europa, Oriente Médio e Japão. A produção de Santa Catarina é referência estratégica para a avicultura mundial, nacional e do Mercosul.Frango_1

O setor se desenvolveu copiando o modelo de parceria produtor/indústria implantado em Santa Catarina a partir do início dos anos 70. Com uma produção planejada, as empresas com matriz em Santa Catarina atendem 60% do mercado interno e participam com 70% das exportações brasileiras.

Qual o atual status da carne de frango na dieta das famílias brasileiras?

Clever Ávila – Uma pesquisa encomendada pela União Brasileira de Avicultura constatou que em 100% dos domicílios consome-se carne de frango. O produto tornou-se definitivamente um hábito alimentar do brasileiro por ser não apenas uma proteína animal barata, mas, principalmente, por representar um alimento saudável e nutritivo. O consumo per capita chegou a 47 quilos ano passado, superando o dos Estados Unidos. Diante de tamanha aceitação do produto, pode-se ampliar ainda mais a presença da carne de frango na mesa dos brasileiros.

Como está se comportando o mercado de aves neste ano?

Clever Pirola Ávila – Entendemos que o mercado está um pouco irregular sob os aspectos oscilantes de resultados: em um momento impactado pela relação cambial real/dólar; em outro momento pelos custos das matérias-primas e, em outro, pela oferta de produtos.

Depois dos bons resultados de 2010 e 2011, 2012 era para ser promissor para a avicultura. Por quê não está sendo?

Clever Ávila – Dependendo do posicionamento de cada empresa, sob estratégia de estoques de matérias-primas e sob a relação mercado interno/externo pode haver influências específicas nos resultados das empresas. Estes são neste momento os grandes influenciadores nos resultados setoriais.

Na sua opinião, SC e o Brasil deveriam reduzir a produção de aves para adequá-la à demanda?

Clever Ávila – A entidade setorial apoia as empresas no sentido de viabilizar a produção e comercialização dos produtos catarinenses, entretanto não influencia na estratégia de cada empresa – que é uma decisão exclusiva dos seus empresários.

Quais as perspectivas de abertura de novos mercados para a carne de aves, neste ano?

Clever Ávila – Existe a perspectiva de abertura da Indonésia, Malásia e alguns países da África, entretanto, mesmo que esses mercados sejam conquistados não impactarão de forma significativa no curto prazo.

Estados Unidos e China abriram seus mercados para a carne de SC. Por quê poucos negócios foram fechados até agora?

Clever Ávila – Os acordos bilaterais sob os aspectos de sanidade animal e saúde humana foram celebrados, porém o trâmite de liberações de licenças de importação e a introdução de novos clientes acontecem de forma gradativa.

O que a indústria pode fazer para aumentar o consumo interno de carne de aves e desatrelá-la da carne bovina?

Clever Ávila – Esta interação com a carne bovina sob os aspectos de consumo não existe mais, uma vez que a carne de frango é consumida quase duas vezes mais que a carne bovina pelos Brasileiros. Já estamos próximos a 50 kg/habitante/ano – semelhante aos grandes consumidores internacionais. O que precisamos fazer é melhorar a percepção de valor pelo consumidor, sob a linha intrínseca da carne de frango: saudabilidade e sabor.

Os adidos agrícolas criados nas embaixadas do Brasil estão cooperando com a expansão do agronegócio brasileiro no exterior?

Clever ÁClevervila – Sem dúvida é o caminho mais inteligente de apoio ao agronegócio brasileiro. Precisamos apenas intensificar as ações num formato de parceria efetiva com os mesmos e numa visão de longo prazo.

Melhorou a competitividade da carne de ave nesse novo quadro de política cambial - com real relativamente desvalorizado?

Clever Ávila – Não podemos negar que a relação cambial próximo a dois reais o dólar – o que chamamos de câmbio realístico – é fator decisivo de competitividade do Brasil e entendemos como patamar ideal de equilíbrio nas relações internacionais.

Não estaria na hora do Brasil ter uma agência de inteligência agrícola mista (privada e governamental) para orientar o mercado e evitar esses períodos de escassez alternados por períodos de  excesso de carnes, grãos etc?

Clever Ávila – Acreditamos que este é um processo de maturidade setorial que vem sendo obtido através da experiência prática e muitas vezes pagando a conta. Por isso a nossa insistência num delineamento de planejamento estratégico de longo prazo, apoiado por um processo político multipartidário, focando em resultados consistentes e confiança mútua.

Fonte: MARCOS A. BEDIN

MB Comunicação Empresarial/Organizacional

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