No ano de 1918, o então Ministério do Exterior brasileiro, abriu concurso para o preenchimento de vaga de terceiro oficial e para espanto geral, uma mulher se candidata ao cargo. Maria José Rebelo Mendes a Maria Mendes.
Imediatamente, esta inédita situação é motivo de espanto e surpresa. os mais importantes advogados do Brasil na época, Rui Barbosa e Clóvis Bevilácqua, foram consultados. Ambos emitiram parecer favorável à inscrição de Maria José. Dias depois depois, o ministro do Exterior Nilo Peçanha autoriza:
"Não há na Constituição da República nenhum dispositivo que impeça às mulheres o acesso aos cargos públicos. O Código Civil vigente também também estabeleceu a mais completa igualdade entre o homem e a mulher quanto ao gozo e exercício dos direitos privados. Num dos artigos artigos prevê que as mulheres possam ser admitidas ao exercício das funções administrativas, quando estabelece que considera-se sempre autorizada pelo marido a mulher que ocupar cargo público.
Não sei se as mulheres desempenhariam com proveito a diplomacia onde tantos atributos de discrição e de capacidade são exigidos. Melhor seria, certamente, para o seu prestígio que continuassem a direção do lar, tais são os desenganos da vida pública, mas não há como recusar a sua aspiração, desde que disso careçam e fiquem provadas as suas aptidões."
Em outubro de 1918, Maria José foi aprovada em primeiro lugar.
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Há 4 semanas
Excelente! fico feliz como mulher em saber disto
ResponderExcluirOlá!
ResponderExcluirGostei dessa informação importante da nossa história.
Copiei e postei no meu blog, com crédito para vc.
Um abraço
Que bom que gostou Tânia. Existem aspectos de nossa história pouco divulgados.
ResponderExcluirAbraço.
Você tem recomendações de fontes sobre as primeiras diplomatas brasileiras?
ResponderExcluirInfelizmente existe pouca coisa sobre este tema. Este artigo achei em uma publicação da Editora Abril de 1981 ( Nosso Século. Talvez você consiga alguma coisa no site do Itamaraty http://www.itamaraty.gov.br/
ResponderExcluirAbços