O celular carrega o Corão, com música e imagens de texto que desliza na tela seguindo a recitação, e permite a sua tradução para várias línguas.
O Conselho Superior Islâmico aprovou o celular dotado de “funções islâmicas”, ofertado pela coreana LG aos muçulmanos, um mercado potencial estimado em 1,5 milhão de pessoas, de Casablanca até a Indonésia. O LG II GD335 traz, ainda, o anúncio das horas de oração, o convite à oração e tem, embutida, uma bússola eletrônica que indica a direção de Meca.
Outra sofisticação dirigida exclusivamente ao consumidor islâmico é a calculadora do celular, que determina com exatidão a quantidade de “zakat” – esmola, um dos cinco pilares do Islã -, que o seguidor de Maomé deve destinar aos pobres de acordo com o volume de seus ganhos anuais.
A sueca Nokia e a norte-americana Apple correram na frente nesse mercado e ofereceram aplicações específicas para o mês de Ramadã, nono mês do calendário islâmico, quando os muçulmanos praticam o jejum, o quarto dos cinco pilares do Islã. Esse é um tempo de renovação da fé e da prática mais intensa da caridade.
“No ano passado, mais de dois milhões e meio de muçulmanos baixaram em seu celular as aplicações para o Ramadã e, com base nos pedidos dos nossos clientes, melhoramos neste ano a oferta de novas aplicações”, disse para o La Repubblica o vice-presidente da Nokia para o Oriente Médio e África, Chris Braam.
A Igreja Católica e setores dela também têm recorrido às novas tecnologias de comunicação. O papa Bento XVI criou o sítio web “pope2you”, como ferramenta para enviar preces aos enfermos.
A Associação do Senhor Jesus (ASJ), seccional brasileira com sede em Campinas, São Paulo, e que se dedica à evangelização, contratou empresa de tecnologia para criar um sítio de relacionamentos com conteúdo essencialmente católico.
A página “nação católica” tem, segundo o jornalista James Cimino, da Folha de São Paulo, mais de 13 mil usuários e funciona como o Orkut, com perfis e comunidades, como a que está dedicada aos jovens de perfil atlético, que, contudo, não cultuam o corpo, mas a alma.
Fonte: ALC
Respeito o povo islâmico, mas acho que é muito fanatismo para o meu gosto.
ResponderExcluirOlá xará
ResponderExcluirAcho interessante quando a tecnologia se adapta às diferentes culturas. Sinal de que as empresas valorizam cada vez mais seu consumidor.
Abraços.
A tecnologia está de olho no islã. Eles sabem que precisam investir nesta área e atrair esse público. Bem bolado o celular. Abraços.
ResponderExcluirQue notícia boa. Ferramentas adaptadas para as necessidades e costumes de cada um é fundamental para um mundo mais igualitário. Um abraço. Drauzio Milagres.
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