23 de junho de 2009

Latino americanos compartilham experiências na Amazônia

O debate sobre o desenvolvimento de sistemas produtivos que respeitem as condições ambientais e culturais da Amazônia vai reunir no Brasil especialistas de cinco países que dividem o bioma que concentra 60 por cento de todas as formas de vida do planeta.

O encontro será na tarde da  quarta-feira( 24) durante o VII Congresso Brasileiro de Sistemas Agroflorestais (VII CBSAF). O evento realizado pela Embrapa e parceiros  será realizado de segunda-feira (22) no Centro de Treinamento Educacional da CNTI, em Luziânia (GO)  se estendendo até sexta-feira( 26).


O seminário Rede e experiências agroflorestais na Amazônia começa às 14h e terá mediação do engenheiro florestal Marcos Rugnitz Tito, do Centro Mundial Agroflorestal (Icraf). Segundo ele, os técnicos extensionistas e pesquisadores vão apresentar experiências institucionais exitosas, contextualizando ainda os obstáculos históricos e atuais para o avanço dos sistemas agroflorestais na região amazônica.


A primeira etapa do seminário será destinada às apresentações dos palestrantes internacionais: o peruano Roberto Lay Ruiz, do Instituto para o Desenvolvimento e a Paz Amazônica; o venezuelano Frans Torres da Fundação para o Desenvolvimento das Ciências Físicas, Matemáticas e naturais; o boliviano Fortunato Angola do Instituto para o Homem, Agricultura e Ecologia e Maria Neomice Martinez da Organização Não Governamental colombiana Corpomanigua.


Durante as apresentações, os debatedores farão perguntas à platéia, formada por produtores e técnicos para estimular as discussões. Depois, especialistas brasileiros do Amazonas, Pará, Mato Grosso, Maranhão e Pará apresentam suas experiências. Segundo o mediador do debate, que há mais de dez anos se dedica ao tema, a adoção de sistemas agroflorestais por agricultores de base familiar da região amazônica representa fator de segurança alimentar às populações.


Tito destaca que os Sistemas Agroflorestais (SAFs) são apontados como uma alternativa mais apropriada para uso das terras amazônicas, por reunir princípios ecológicos que aumentam a fertilidade do solo e recuperam os serviços ambientais indisponíveis em terras agrícolas degradadas. “Precisamos formar uma aliança que promova a atividade colaborativa transfronteiriça entre as instituições de pesquisa e extensão rural”, afirma. O seminário sobre redes agroflorestais na Amazônia será realizado no auditório Jequitibá .

Para acompanhar a programação completa e as notícias sobre o VII Congresso Brasileiro de Sistemas Agroflorestais basta acessar www.embrapa.br/viicbsaf. O evento é promovido pela Sociedade Brasileira de Sistemas Agroflorestais e realizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater/DF) e a organização não-governamental Mutirão Agroflorestal. A organização do VII CBSAF é da Embrapa Transferência de Tecnologia (Brasília/DF) e o evento conta com apoio da Embrapa Cerrados (Planaltina –DF) e da Embrapa Informação Tecnológica (Brasília/DF).

Fonte: Valéria Costa / Embrapa Transferência de Tecnologia

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2 comentários:

  1. Saudações!
    Excelente Post!
    É de grande relevância o evento em tela...Conhecimentos, alternativas e novos horizontes para o desenvolvimento da Amazônia podem surgir em grandes oficinas iguais a esta!
    Parabéns!
    LISON.

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  2. Bom saber sobre esse Congresso latino-americano. Quanto mais nos unirmos e preservamos a Amazonia, menos impacto e pressão sofreremos dos países ricos. Além disso, estaremos todos preservando a natureza e nosso planeta. Abraços.

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