O manguito rotador auxilia na elevação e na rotação do braço, além de funcionar como estabilizador da articulação do ombro. É formado por quatro músculos (subescapular, supraespinhoso, infraespinhoso e redondo menor) que cobrem a cabeça do úmero e têm grande importância na estabilização, na força e na mobilidade do ombro.
Portanto, segundo o médico ortopedista e traumatologista da Reichmann Ortopedia de Chapecó, Joaquim Reichmann, o manguito rotador exerce papel fundamental em atividades que exigem maior esforço na suspensão do braço. Dessa forma, é comum a ocorrência de problemas de fricção causada por exercícios como arremesso, tênis ou natação. “Nesses casos, o condicionamento da musculatura pode ser deficiente, o que provocará fadiga, onde o grupo muscular do manguito rotador, principalmente o supra-espinhal, não consegue estabilizar a articulação”, explica.
Existem vários tipos de lesões que o manguito rotador sofre em função de determinados esforços. No entanto, a principal delas é a lesão do tendão do supra–espinhoso, que acontece normalmente em razão de movimentos repetidos, intensos ou acima da cabeça. “Até mesmo, dormir com os braços acima da cabeça pode representar uma causa de lesões no manguito rotador”, alerta o médico.
Reichmann salienta que o principal sintoma dessas lesões é a dor que costuma iniciar de forma leve, evoluindo para intensa e, muitas vezes, impedindo que a pessoa eleve o braço. “A dor pode estar associada à fraqueza muscular, podendo provocar sobrecarga nas costas, o que leva à formação de nódulos. A forma mais adequada de evitar problemas desta natureza é condicionar a musculatura por meio de exercícios físicos”, esclarece o médico.
O tratamento para a lesão no manguito rotador varia de acordo com cada caso clínico. Entre as formas de tratamento estão medicações, fisioterapia, acupuntura e cirurgia.
Fonte: MARCOS A. BEDIN
MB Comunicação Empresarial/Organizacional
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