7 de novembro de 2010

Você conhece a doença de Peyronie?

A doença de Peyronie, é mundialmente assim conhecida, por ter sido descrita em 1743 por François Gigot de La Peyronie (1678 - 1747), cirurgião francês, que foi nomeado primeiro cirurgião e confidente do rei Luís XV.

A doença de Peyronie caracteriza-se pela formação de placas ou nódulos no pênis, em uma das suas camadas chamada de túnica albugínea. Pode ocorrer dor, durante as ereções, e curvatura/encurtamento peniano. Esta curvatura, por sua vez, pode dificultar a penetração durante o ato sexual.

Não existe uma origem explicada, porém acreditase que exista algum trauma que desencadeie todo este processo inflamatório. A doença atinge aproximadamente 5% da população masculina adulta. A regressão espontânea não é comum. O diagnóstico é clínico, sem necessidade, de uma maneira geral, de exames complementares, pois as placas normalmente são facilmente palpáveis.

A doença de Peyronie pode ser dividida em duas fases:image

A fase inflamatória, que é a inicial, geralmente acompanhada de intensa dor ou desconforto durante as ereções, e ocorre geralmente nos primeiros 6 meses de evolução. Pode haver resolução espontânea desta dor, em um período de tempo variável, mas também pode ser indicado, nesta fase, o uso de alguns medicamentos que podem trazer algum benefício, como a vitamina E, colchicina e paraaminobenzoato de potássio.

A segunda fase, chamada de tardia, sem dor, mas com curvatura e deformidade peniana, que representa a doença estabilizada, e varia de 12 a 18 meses de evolução. Normalmente nestes casos, quando esta deformidade peniana atrapalha a penetração, está indicado o tratamento cirúrgico para retificação peniana. Quando o paciente apresenta dificuldade de ereção, que não responde aos tratamentos habituais, associada à curvatura peniana, o implante de uma prótese pode ser discutido.

Fonte: SBU

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