A queda do presidente eleito Manuel Zelaya contou, provavelmente, com o apoio de setores da Agência Central de Inteligência (CIA) dos Estados Unidos e do Pentágono, “que se opõem à política do presidente Barack Obama e querem criar-lhe dificuldades internacionais”.
A hipótese é do cientista político Luiz Alberto Moniz Bandeira, professor emérito do Departamento de História da Universidade de Brasília (UNB). Ele concedeu entrevista ao Instituto Humanitas, da Universidade do Rio dos Sinos (Unisinos), na qual lembrou que a presença de militares estadunidenses em Honduras é marcante.
Moniz Bandeira mencionou a base aérea de Soto Cano, onde está sediada a Joint Task Force-Bravo, integrante do Comando Militar do Sul, com 300 a 500 soldados.
“Tudo indica que os militares hondurenhos não se atreveriam a dar um golpe de Estado em franco desafio à política exterior que o presidente Barack Obama pretende executar, sem contar com o respaldo dos setores militares dos Estados Unidos”, disse.
Em entrevista coletiva em Manágua, na segunda-feira, 20, o presidente deposto anunciou que voltaria a Honduras hoje, 24 dias depois do golpe de Estado. O presidente golpista, Roberto Micheletti, continua afirmando que Zelaya será preso assim que pisar em solo hondurenho.
Por motivos de segurança, Zelaya não revelou por onde sua comitiva pretende cruzar a fronteira da Nicarágua e ingressar em Honduras.
Fonte: ALC
esses fatos vivem sob a sobra de serem conspirações cinematográficas, e quando acontecem de verdade não são creditados como reais, o que se torna um perigo para a democracia, e um impedimento para a cobrança da opinião pública, esse é um desserviço que Hollywood traz ao mundo...
ResponderExcluirNão descarto um possível apoio americano no golpe em Honduras, afinal Zelaya estava cada vez mais perto de Chavez e o venezuelano é inimigo declarado de Washignton. Nos anos Bush, os EUA perderam espaço e influência na região. Agora terão que correr atrás do prejuízo. Abraços.
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