Uma boa noite de sono é fundamental para a saúde do corpo humano e da mente. Além de exercer um papel fundamental para o descanso do corpo, o sono pode ser um aliado contra o envelhecimento precoce.
De acordo com a médica neurologista e neurofisiologista, cooperada Unimed Goiânia, Giuliana Macedo Mendes, quando o assunto é sono, o que deve ser priorizado é a qualidade e não apenas a quantidade. Ela explica que o sono é dividido em estágios e que existe uma porcentagem ideal para cada um deles. Os estágios mais profundos são o N3 e o ‘REM’, pelos quais, normalmente, passamos de 10 a 15% e 20 a 25% durante o sono, respectivamente.
Sendo assim, passamos a maior parte da noite dormindo nos estágios leve ou superficial, porém o sono profundo é indispensável, sem ele o sono não é restaurador, podendo acordar com a sensação de que o descanso não foi suficiente e consequentemente, causando aquela vontade de dormir mais um pouco.
O médico responsável pelo Centro de Diagnóstico dos Distúrbios do Sono (CDDS) da Unimed Chapecó, Auney Oliveira Couto, salienta que existem mais de 88 distúrbios do sono. Eles podem ser agrupados em quatro categorias principais: dificuldade de adormecer ou permanecer dormindo (insônia), problemas para permanecer acordado (sonolência excessiva durante o dia), problemas para conseguir manter uma rotina regular de sono (problema de ritmo de sono) e comportamentos incomuns durante o sono (comportamentos que perturbam o sono).
O sono pode ser interrompido por vários distúrbios como ronco, apneia e por hábitos inadequados a noite, como dormir com a televisão ligada ou com a luz acesa, por exemplo. Isso se dá, pois a luminosidade interfere na produção do hormônio responsável pela indução do sono: a melatonina. Outro hábito que interfere no sono é fazer atividades que ativem o cérebro antes de deitar, como o uso de computador, leitura, ingestão excessiva de alimento próximo ao horário de deitar, entre outros. “Estudos recentes apontam que parte da população mundial, principalmente jovens e adolescentes estão sofrendo de efeitos da privação do sono por conta do uso da internet, seja os jogos online ou o uso intensivo das redes sociais”, alerta Couto.
Giuliana reforça que um adulto geralmente precisa de cerca de sete a oito horas diárias de sono para não causar sintomas diurnos de cansaço, como perda de atenção, concentração e quadros de sonolência durante o dia, que podem levar a diminuição da produtividade, além de irritabilidade e até mesmo depressão.
Couto orienta que sob suspeita de distúrbios do sono, deve-se procurar um médico especialista para que seja feita uma avaliação da necessidade de realização de exames, inclusive a polissonografia.
Fonte: Agência Unimed de Notícias e Unimed Chapecó
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