O excesso de tarefas e a “correria” do dia a dia atual vêm provocando diversas consequências que vão desde uma simples ansiedade até a síndrome de bournout –doença caracterizada pelo estado de tensão emocional e estresse crônico provocado por condições de trabalho físicas, emocionais e psicológicas desgastantes. O que muitos não se dão conta, é que problemas desta natureza costumam causar dores no corpo, na coluna ou tensão muscular.
“O organismo é forte, mas tem seus limites e, cedo ou tarde manifestará os problemas causados pela pressão a qual está constantemente submetido”, ressalta o ortopedista e traumatologista Joaquim Reichmann, da Reichmann Ortopedia de Chapecó.
O corpo é formado por uma rede de músculos interligados e as reações ocorrem em cadeia. Forçados em posições estranhas, os músculos se travam e deixam de trabalhar direito e, com isso, surge a dor. “A tensão tende a se acumular em determinadas partes do corpo de acordo com o mapa fisioemocional individual, começando numa fase aguda até se tornar crônica, caso não venha a ser tratada”, alerta Reichmann.
Segundo o médico, nem todas as pessoas ficam tensas nos mesmos grupos musculares, pois existem diferenças significativas entre cada indivíduo na elaboração de emoções tais como medo, preocupação, frustrações, ansiedades, tristezas, alegrias, entre outras. A tensão pode se tornar um problema fisiológico constante caso suas causas primárias não sejam identificadas e tratadas. A soma das tensões musculares adquiridas a partir da infância traduz, ao longo dos anos, uma "couraça muscular".
Como forma de prevenção da tensão muscular, Reichmann sugere alongamentos. No entanto, é preciso cuidado para não lesar ainda mais os tecidos conjuntivos através de solavancos ou força nos movimentos. Outra orientação é a progressão gradual na intensidade do exercício que geralmente ajuda a reduzir a possibilidade de dor muscular excessiva. A ingestão de 100 mg diárias de vitamina C (cerca do dobro da dose) por um período de 30 dias prevenirá ou pelo menos amenizará a dor muscular subsequente. Entretanto, a eficácia do consumo de vitamina C ainda não foi comprovada por meio da experimentação científica.
O estudo da dor que se origina no sistema neuro-músculoesquelético não está ainda esclarecido. Nenhuma teoria é universalmente aceita e nenhum conceito confirma qualquer entidade patológica dolorosa específica. A síndrome dolorosa músculo-esquelética, embora prevalente, não está explicada em todas as suas ramificações do que a dor e a incapacidade de qualquer outro sistema de órgãos”, explica Reichmann.
Fonte: MARCOS A. BEDIN
MB Comunicação Empresarial/Organizacional
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