O colesterol desempenha funções importantes no organismo, no entanto quando sua taxa é elevada, a gordura torna-se prejudicial e representa um grande fator de risco, principalmente para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. O alerta é do médico cardiologista responsável pelo Serviço de Eletrofisiologia do Centro Cardioneurovascular do Hospital Unimed Chapecó, Cláudio C. Ferreira, que fala sobre as causas, consequências e formas de prevenção, no mês em que se comemora o Dia Nacional de Combate ao Colesterol (dia 8).
O problema mais grave do colesterol, segundo o médico, é aterosclerose. A doença consiste na formação de placas que causam obstrução progressiva nas artérias, trazendo diversos efeitos, que variam de acordo com o órgão afetado. “Se a obstrução ocorre nas artérias coronárias, por exemplo, a consequência pode ser infarto agudo do miocárdio. Se for nas artérias cerebrais pode causar AVC (acidente vascular cerebral)”, exemplifica.
O colesterol é uma molécula de gordura plasmática e possui vários subtipos (LDL, HDL, triglicerídeos, VLDL). “Considera-se aceitável entre 100 e 130. A meta de LDL a ser alcançada depende do perfil de risco individual de cada pessoa. Em pacientes com doença arterial coronariana, por exemplo, a meta é LDL menor que 70”.
A principal orientação para evitar níveis elevados de colesterol está relacionada a uma dieta com baixa quantidade de gorduras associada a uma boa ingestão de fibras. A prática de atividade física aeróbica regular também ajuda a reduzir os níveis de LDL. No entanto, segundo Dr. Ferreira, existem pessoas com índices alterados de colesterol mesmo mantendo bons hábitos alimentares e praticando exercícios regularmente. Isso acontece devido às desordens genéticas que acarretam uma produção exagerada de colesterol endógeno. Neste caso, é necessário fazer uso de medicação.
As dicas para aumentar as taxas do bom colesterol (HDL) e diminuir o mau colesterol (LDL) incluem a ingestão dos seguintes alimentos: peixes como a cavala, sardinha, salmão, atum e o arenque; óleo da semente de linhaça e óleo de peixes (contêm ômega 3); fontes de fibras solúveis (atuam na redução das concentrações séricas do LDL e na eliminação do colesterol), fibras solúveis como abacate, abacaxi, alface, ameixa, banana-prata, figo, maçã, maracujá, melão, nozes, pepino, pêra, tangerina, laranja, mandioca, entre outras; cereais integrais; oleaginosas como castanhas, nozes e amêndoas (são fontes de gordura monoinsaturadas) e aveia (duas colheres ao dia auxiliam na redução da absorção do colesterol).
Fonte: MARCOS A. BEDIN
MB Comunicação Empresarial/Organizacional
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