22 de junho de 2010

Câncer de intestino grosso pode ser evitado

Prevenção do câncer colorretal foi o tema da palestra ministrada pelo médico coloproctologista Luiz Carlos Farret Junior, no fim de maio, para médicos cooperados e colaboradores da Unimed Chapecó, no auditório Dr. Valmor Lunardi. O evento faz parte do 1o Ciclo de Palestras do Aparelho Digestivo, promovido pelo setor de Endoscopia do Hospital e coordenado pelo médico Luiz Carlos Farret Junior, o qual foi o primeiro palestrante do evento, que prossegue nos dias 23 de junho, 4 de agosto e 1º de setembro, com outras palestras sobre doenças que acometem o aparelho digestivo.

O objetivo da primeira palestra, segundo Dr. Farret, foi conscientizar a população geral e médica sobre a importância da prevenção do câncer intestinal (colorretal). “O câncer colorretal quando detectado em estágio inicial possui grandes chances de cura, diminuindo a taxa de mortalidade associada ao tumor”, alertou.

Outros aspectos sobre esta patologia também foram abordados pelo especialista. “Já temos a receita de como prevenir esta doença comum em nosso país e, que atualmente, mata em média metade das pessoas com o câncer em cinco anos”.cancerIntGrosso

A Associação Brasileira de Prevenção do Câncer Intestinal (ABRAPREC), criada em 2004, tem como objetivo divulgar e conscientizar as pessoas sobre o câncer colorretal, para deste modo, tentar evitar o aparecimento deste tumor, aumentar a detecção precoce e diminuir o número de mortes associada a doença.

O médico explica que o câncer de intestino grosso é facilmente evitável. Quase sempre inicia através de um pólipo que cresce na parede interna do intestino e que pode se transformar em câncer com o passar do tempo. “Quando se retira o pólipo, em geral com a colonoscopia (exame que estuda todo o intestino grosso internamente) estamos impedindo a doença de se formar, evitando cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Não há nada mais satisfatório e efetivo que impedir o aparecimento deste câncer”, afirmou o palestrante.

Qualquer pessoa pode ter pólipos intestinais ao longo da vida, contudo o risco de câncer é maior em pessoas que tem histórico deste tumor na família, pessoas acima de 50 anos, histórico pessoal ou familiar de pólipos, câncer intestinal, de mama, ovário e útero. “As pessoas com retocolite ulcerativa crônica e doença de Crohn também fazem parte do grupo de risco” observa o especialista.

Dr. Farret salientou que o grande problema está relacionado aos sintomas da doença. Em geral, não há sintomas na fase inicial, sendo este o motivo do diagnóstico tardio e o encontro da doença em fases avançadas onde a cura é bastante difícil. “Temos algumas armas e as principais são: suspeitar sempre dos sinais de alerta e fomentar o rastreamento que é examinar os pacientes assintomáticos a partir dos 50 anos de idade. Consideramos sinais de alerta o sangramento anal, alteração do hábito intestinal, mucorréia, dor abdominal, emagrecimento entre outros.

A melhor maneira de prevenir o tumor intestinal, explica o médico, está em adotar hábitos de vida saudáveis como: fazer exercícios físicos regularmente, não fumar, evitar a bebida alcoólica, aumentar a alimentação com fibras, vegetais e cereais e diminuir as gorduras animais, bem como o exagero na carne vermelha. “Através de hábitos de vida saudáveis somados aos programas de prevenção já definidos no nosso país, sem dúvida, conseguiremos diminuir a incidência desta doença, e também a mortalidade e o sofrimento que ela nos traz”.

Fonte: MARCOS A. BEDIN

MB Comunicação Empresarial/Organizacional

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