A prática de atividades físicas durante a gestação, desde que moderada, promove diversos benefícios à saúde tanto das futuras mamães quanto dos bebês. A escolha da atividade física pelas gestantes demanda atenção redobrada, uma vez que influencia diretamente na saúde e bem-estar do bebê. Por conta disso, visando à diminuição de impactos e o aumento da disposição corporal das mamães, a Physio Pilates desenvolveu um programa especial de pilates para quem deseja ter uma gravidez sadia e tranquila, desde as primeiras semanas até a recuperação pós-parto.
A instrutora de Pilates de Clínica Reichmann, Mariana Dias, explica que as mulheres que praticam pilates durante os meses de gestação apresentam menos desconforto, fadiga e falta de ar. “O método promove boa postura, ajuda na mecânica corporal, diminui a dor, principalmente na região lombar da coluna, e o risco de incontinência urinária, além de promover bem-estar para a mãe e o bebê e minimizar o risco de perda óssea”, argumenta.
A combinação dos exercícios é adaptada de acordo com as limitações e o perfil de cada pessoa. A fisioterapeuta que vai acompanhar a gestante durante a aula da uma atenção especial aos movimentos que envolvem os músculos do assoalho pélvico, que durante esse período ficam bem mais sensíveis e propensos à fraqueza. Mas eles não podem deixar de ser trabalhados, uma vez que desempenham importante papel durante o parto natural e também no processo de recuperação da gestante.
“Os exercícios praticados na aula de pilates buscam a interação entre o corpo e a mente. Os de relaxamento e consciência corporal, por exemplo, preparam a grávida para o momento do parto e têm por objetivo estreitar a relação da mãe com o bebê”, afirma Mariana.
De forma geral, os exercícios fortalecem a região abdominal, os músculos da coluna e o assoalho pélvico. Portanto, ajudam no equilíbrio muscular e postural, além de diminuir as dores lombares e melhorar o apoio para o útero. Exercícios para as pernas, pés e tornozelos, diminuem edemas e câimbras. As aulas de pilates têm duração de uma hora e o ideal é que sejam feitas, pelo menos, duas vezes por semana. A pratica pode ser mantida até poucos dias antes do parto, dependendo das condições físicas de cada uma. Porém, em casos de descolamento prematuro da placenta, sangramentos constantes e doenças cardíacas a atividade não é recomendada.
Fonte: MARCOS A. BEDIN
MB Comunicação Empresarial/Organizacional
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