Fisioterapeutas especializados têm contribuído para qualidade de vida dos recém-nascidos e, consequentemente, para a tranquilidade dos pais através da osteopatia pediátrica, que vem sendo difundida no Brasil. Caracterizadas como condições comuns em bebês, o refluxo e a cólica podem ser controlados com este procedimento. A informação é do fisioterapeuta da Ortopedia Reichmann, Edson Bramati, especialista em osteopatia, que realiza técnicas diversas para o tratamento dessas patologias.
Bramati explica que, no período da gestação e no momento do parto, a cabeça do bebê pode ser submetida a forças que poderão alterar delicadamente o posicionamento dos ossos que compõe a calota craniana. “Quando é necessário o recurso do fórceps ou ventosa, são exercidas forças extras sobre o corpo do bebê, o que justifica muitos dos problemas em recém-nascidos”.
A base do crânio da criança (região acima da primeira vértebra cervical) está submetida a grandes forças de compressão pelas contrações no momento do parto e também em função da passagem pelo canal vaginal, ou ainda pelo modo como a cabeça ficou posicionada no final da gestação. “Nesse local, estão situadas as estruturas responsáveis pela inervação do palato, cordas vocais, da faringe, base da língua, ritmo cardíaco, função respiratória e boa parte do aparelho digestivo”, realça Bramati.
Caso essas forças comprimirem o local, haverá também uma compressão sobre estas estruturas que podem ocasionar cólicas, refluxo gastroesofágico (RGE) e outras manifestações. “A abordagem terapêutica é feita através de técnicas suaves que buscam equilibrar as tensões”.
A técnica é aplicada aos recém nascidos na Europa como tratamento e prevenção de cólicas e constipação refluxo gastroesofágico (RGE), otites de repetição, torcicolo congênito, dificuldade de sucção e deglutição, alterações do sono, entre outras.
Fonte: MARCOS A. BEDIN
MB Comunicação Empresarial/Organizacional
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