No Brasil são descartados aproximadamente 50 milhões de pneus por ano. Em tempos de combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, esse material é considerado inimigo por acumular água parada facilmente. Além disso, é prejudicial ao meio ambiente, pois leva até 600 anos para se decompor. Soluções para dar destino aos pneus velhos e abandonados passam pelo uso da criatividade e do empreendedorismo. Um exemplo é o pufe ecológico produzido pela decoradora Izabel Cristina da Silva, de Porto Velho (RO), que aproveita pneus sem o uso de recortes e sem produção de resíduos. A idéia é fabricar peças de mobiliário com os pneus utilizando tecidos, sementes, cipó e outras matérias-primas da Amazônia. O pufe, carro-chefe da produção, já é confeccionado nas linhas Amazônia, Colors, Sementes do Brasil, Fibras e Tropical. O preço varia de acordo com o tecido que é aplicado na peça, mas fica entre R$ 200 e R$ 250. Há também peças como revisteiro e para este ano a novidade fica por conta de um pufe feito de pneu de trator que pode acomodar até cinco pessoas. Há ainda a namoradeira, feita com quatro pneus. Os interessados podem fazer o pedido das peças pelo e-mail: pufecologico@hotmail.com ou pelo celular (69) 9984-4569. A partir de março, a marca contará com um site.
Além de fazer bem ao meio ambiente, o projeto do pufe ecológico também mostra responsabilidade social e gera renda e ocupação para os participantes. Neste ano, Izabel vai começar um trabalho com a instituição União dos Voluntários de Rondônia (Uveron) para levar o projeto para um grupo de até 20 mulheres presidiárias.
“Elas vão produzir fuxico e costurar tecidos para aplicarmos aos pneus”, conta Izabel. “A idéia é que não só o meio ambiente ganhe com essa ação, mas também as pessoas que vão aprender uma arte e um meio de obter renda”, completa. O pufe ecológico conta também com apoio de parceiros como O Boticário, a Associação dos Jovens Empresários (AJE) e a Aliança Global de Proteção Ambiental (AGP).
Giovana Perfeito/Agência Sebrae de Notícias
Já tive oportunidade de ver móveis feitos de pneus e se pudesse teria alguns. Vale a pena participar dessa campanha. Parabéns, Luiz!
ResponderExcluirAbraços
Tudo é válido para combater a dengue, uma doença que todo o verão vem a tona e mata muitas pessoas. Quanto mais divulgação for feita, melhor para a luta contra a dengue.
ResponderExcluirMúsico mineiro mostra como fazer capas de CDs de embalagens descartadas
ResponderExcluirpor Alexandre Spatuzza — última modificação Oct 09, 2010 08:28 AM
Catalogado sob:
* Reciclagem
* upcycling
Em tempos de concorrência em todos os campos, não basta ter talento, é necessário se reinventar. E foi isso que o músico mineiro Oldair Costa, de Poté, Minas Gerais, fez ao aliar seus conhecimentos de artes com ações positivas para com o meio ambiente.
As capas dos seus CDs, todas criadas à mão pelo próprio artista, são feitas com materiais reaproveitados. Por isso, cada uma delas é única. O papelão, ele recolhe nas ruas. O cartão de visitas de Costa também é ecologicamente correto: cada um deles traz três sementes de pau Brasil.
O músico independente - ou dependente de patrocínio, como ele mesmo diz - comercializa seus CDs por meio do seu site. Lá também há um vídeo onde ele mostra suas técnicas plásticas. Vale a pena conferir. www.oldaircosta.com